Araguari investiga suspeitas e pacientes diagnosticados com coronavirus seguem em monitoramento
ter, 5 de maio de 2020 10:51Da Redação

Para evitar novos casos, a importância do isolamento social tem sido reforçada
A queda nas temperaturas comum nesta época do ano tem se tornado mais uma preocupação durante a pandemia. Os municípios mineiros, de fato, têm registrado um considerável aumento no número de doenças respiratórias e as internações por síndrome respiratória aguda grave cresceram 517%. Por isso, a principal orientação é de que os cidadãos mantenham os cuidados básicos de higiene e avaliem se devem realmente sair de casa. Se a situação evoluir para um quadro gripal com os sintomas característicos de COVID-19, é necessário procurar uma unidade de saúde mais próxima.
De acordo com o secretário Guilherme Afonso, o município está seguindo todos os protocolos rigorosamente. Caso a pessoa tenha verdadeira necessidade de sair na rua, é preciso tomar todos os cuidados possíveis: uso de máscaras, álcool gel e evitar aglomerações. Em Araguari, o número de suspeitas relacionadas ao coronavirus chegou à 712 no último domingo, 3. A pasta municipal também informou que no município foi registrado 12 casos confirmados da doença, sendo que oito pacientes se recuperaram, um veio à óbito e outros três pacientes estão em tratamento.
Além disso, 103 pessoas que apresentaram alguns dos sintomas possivelmente relacionadas à doença estão em monitoramento. Um óbito ocorrido na cidade ainda segue em investigação. Em contrapartida, o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) divulgado nesta segunda-feira, 4, mostra que o município contabiliza 673 notificações e 644 casos suspeitos. As confirmações informadas pelo município não foram atualizadas pelo Estado, que apontam para nove pacientes infectados pelo vírus.
Segundo o levantamento estadual, o município com maior número de registros e mortes na região é Uberlândia, que computou oito óbitos e 132 casos da doença. Em primeiro na lista continua a cidade administrativa – Belo Horizonte, que registrou 20 mortes e 825 pacientes infectados em tratamento. Grande parte dos municípios mineiros tiveram aumento das confirmações de COVID-1, dentre eles está Juiz de Fora com 175 confirmações; Nova Lima com 88 e Divinópolis com 79. A SES informou ainda que o número de casos confirmados de coronavírus em Minas Gerais chegou a 2.347, sendo sido registrados 229 novos casos registrados em 24 horas.
Além disso, 90 pessoas já morreram com a doença e outros 86 óbitos seguem em investigação. Minas Gerais tem 89.056 casos considerados suspeitos. Durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, o secretário de estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral fez novas projeções relacionadas ao pico da doença no estado, uma vez que os dados são reavaliados diariamente. Conforme ressaltou, o pico da pandemia de coronavírus deve ser no dia 6 de junho. “Quando falamos em picos, falamos de sobrecarga, de aumento de demanda da capacidade assistencial. De uma forma geral, com as medidas de distanciamento e uso de máscaras, queremos ir, progressivamente, distanciando o pico. Mantendo o que estamos orientando, queremos que o pico seja o menor possível e que se alongue no tempo”, disse.
No começo de abril, a previsão era de um pico no final daquele mês. Já no dia 16 de abril, a expectativa havia passado para o fim de maio. No dia 22 de abril, a projeção era o dia 3 de junho. Esse pico, até então adiado, pode ser antecipado caso haja uma redução no isolamento social. Assim, a importância do isolamento social tem sido reforçada. As secretarias estaduais de saúde também informaram que foram registradas 7.106 provocadas pela Covid-19 e 102.719 casos confirmados da doença em todo o país. Das 20 cidades com maior mortalidade e incidência de casos, 18 se concentram no Norte e Nordeste.
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Eu já acho que esse vírus veio pra ficar, assim como veio a Aids que felizmente agente pode correr dela e outras doenças que se brincar voltam. O frio entra no outono e ainda faz hora extra indo até Agosto e quase pegou o Setembro.
Enquanto não aparecer uma vacina, agente vai ter que continuar prevenindo, embora de uma vez por todas ele não vai. Não acredito muito nesse negócio de pico, ponto culminante. Se existir cada cidade ou região vai ter o seu.