Após sete meses de tragédia que vitimou criança, família recebe energia elétrica
sáb, 11 de abril de 2015 06:45Da Redação
Garoto teve parte do corpo queimado ao esbarrar em lamparina improvisada
Aos poucos, uma criança retorna ao seu cotidiano. Após sete meses desde que teve parte do corpo queimado por uma iluminação improvisada, o jovem morador do bairro Jóquei Clube retoma sua vida, dessa vez com aquilo que até então deveria ser de direito de sua família.

Vereadores chegaram a acionar o Ministério Público para que família fosse atendida
Sem iluminação pública, a família, residente na rua Araxá, se desdobrava para conseguir luz, improvisando com equipamentos alternativos. Foi numa dessas situações que o garoto se tornou vítima de um acidente, ao esbarrar em uma lamparina movida a querosene.
O caso levantou a realidade dos moradores daquele setor. Diante disso, integrantes do Legislativo se mobilizaram para que a família, enfim, pudesse contar com a energia elétrica. Essa semana, a esperança se tornou realidade. Após levar a situação ao Ministério Público, a vereadora Eunice Maria Mendes (PMDB) esteve na residência, onde levou a boa notícia.
“Acionei o Ministério Público para conseguirmos estender a rede elétrica até a rua. Por isso, eles entraram junto à CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais) para favorecer não apenas aqueles moradores como também outras famílias. São várias crianças que moram naquela região e precisam do mínimo de dignidade”, falou a vereadora, que atribuiu uma mistura de alívio e revolta sobre a situação.
“Por um lado é uma alegria, pois finalmente a família não precisará mais improvisar para ter iluminação. Mesmo assim, a morosidade dos serviços públicos, as dificuldades enfrentadas pelos contribuintes e as marcas causadas na criança, isso dificilmente será esquecido. Precisar acionar o Ministério Público para garantir aquilo que é de direito dessas famílias é revoltante”, completou.
Quem também divide do sentimento é o vereador Wesley Lucas de Mendonça (PPS), que acompanhou de perto a situação. “Por diversas vezes estive na casa da família e chegamos a ir juntos até a prefeitura e a CEMIG cobrar uma solução. Houve uma promessa de que após o tratamento da criança, que ocorreu durante quatro meses em Uberlândia, a iluminação seria instalada. O problema é que nada foi feito. Estamos satisfeitos por ter ajudado, mas lamentamos ter que buscar várias ações para garantir algo que não é favor, e sim direito do cidadão”, explanou.
Procurada pela reportagem, a secretaria de Obras afirmou que efetuou o pagamento dos postes de iluminação em dezembro de 2014, solicitando a extensão da rede elétrica, que dependia apenas da execução por parte da CEMIG. Ainda de acordo com a pasta, são quase R$ 800 mil em pagamentos para a colocação de postes e lâmpadas em Araguari.
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