Da Redação

No final da tarde da última sexta-feira 12, os vereadores Dhiosney Andrade (PTC) e Sebastião Joaquim Vieira “Tiãozinho” (PRP) geraram um princípio de confusão na porta da Câmara Municipal. Em busca da informação, a reportagem da Gazeta do Triângulo falou ontem com os dois vereadores para saber o que realmente ocorreu. Ainda na sexta-feira 12, o vereador Dhiosney, encaminhou cópia do boletim de ocorrência registrado por ele às 18h15, logo após o fato.

Princípio de confusão ocorreu na porta do Legislativo local

De acordo com documento da Polícia Militar, Dhiosney Andrade contou que estava conversando na porta da Câmara Municipal com o vereador e presidente Giulliano Rodrigues – Tibá (PTC) quando chegou acompanhado por dois assessores, o vereador “Tiãozinho” que cumprimentou o vereador Giulliano e em seguida empurrou a vítima (Dhiosney) e disse que as coisas não ficariam assim, ameaçando passar o carro em cima do vereador Dhiosney. Ainda segundo o boletim de ocorrência, o presidente Giulliano Tibá para evitar confusão ainda maior, conduziu o vereador “Tiãozinho” para dentro do Legislativo.

As 22h40 da mesma sexta-feira 12 foi a vez do vereador “Tiãozinho” procurar a Polícia Militar para registrar uma ameaça contra ele feita pelo vereador Dhiosney. De acordo com relatos do documento, “Tiãozinho” disse que estava transitando pela rua com seu veículo quando o vereador Dhiosney encostou seu carro ao lado e teria proferido ameaças com os seguintes dizeres: “esses funcionários públicos não valem nada, e se você continuar na defesa deles vou passar a caminhonete em cima de você”.

Em relação à ameaça relatada por Dhiosney no boletim de ocorrência, “Tiãozinho” disse que o assunto será tratado na Justiça. Sobre a suposta ameaça registrada por “Tiãozinho”, o vereador Dhiosney disse: “ando descrente com a política e quem me conhece sabe que não sou capaz de fazer tal ameaça como ele relatou em seu boletim de ocorrência principalmente envolvendo os servidores públicos do município”, comentou Dhiosney.

Desde o ocorrido surgiu então a questão de decorro parlamentar que poderia punir os envolvidos com até mesmo a perda dos seus mandatos. No entanto, o fato não se deu em plenário ou internamente. A assessoria jurídica do Legislativo disse que em primeiro lugar, a comissão de ética ainda não está em vigor, e mesmo que se estivesse, não caberia discussão. Ambos estão inscritos para falar na tribuna na reunião de hoje pela manhã.