Acusados de assassinato na avenida Bahia são mantidos em penitenciária de Uberlândia
qui, 14 de março de 2019 05:33Da Redação
O Juiz Cássio Macedo Silva, da 2ª Vara Criminal de Execuções Penais e Cartas Precatórias da Comarca de Araguari, decidiu pela permanência na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia, dos acusados pelo assassinato do vidraceiro Élvio Borges de Carvalho, 47 anos, ocorrido há pouco mais de sete meses, no cruzamento da avenida Bahia com a rua Jaime Gomes, região do bairro Santa Helena.
Os dois rapazes, um natural de Caldas Novas/GO e outro, de Aracaju/SE, foram capturados em flagrante pela Polícia Militar e encaminhados ao Presídio de Araguari, sendo decretadas as preventivas de ambos. Em dezembro, eles foram transferidos para Uberlândia. Inconformados, impetraram mandado de segurança, com pedido de liminar, contra o ato da Diretoria Geral de Administração Penitenciária do Estado de Minas Gerais, alegando irregularidade na mudança dos mesmos de unidade.
Conforme o documento, a dupla pediu para que retornasse ao município de Araguari até que o caso fosse julgado pelo Tribunal do Júri. “Intimados devidamente nas pessoas de seus procuradores, os impetrantes apresentaram emenda à inicial, constando as suas qualificações, contudo, deixaram de constar a qualificação do impetrado, conforme determinado”, ressaltou o magistrado, que julgou extinto o caso, sem resolução do mérito.
A Polícia Civil indiciou os investigados por homicídio qualificado, pelo motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa de Élvio Borges, morto com dois golpes de faca no abdômen. A Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público em outubro. No último dia 7 de março, foi realizada uma audiência no Fórum Doutor Oswaldo Pieruccetti.
O CRIME
O policial civil esclareceu que a vítima deixava a residência de sua mãe, 68 anos, quando se deparou com um dos envolvidos seminu e colocando suas vestes íntimas. Ao pedir para que se retirasse daquele local, não gostou e entrou em atrito com Élvio. O outro suspeito chegou e houve uma briga, tendo ambos esfaqueado o rapaz. Conforme a investigação da PC, eles assumiram a autoria do crime. Élvio, também conhecido como Pitucha, prestava serviços como vidraceiro na cidade e tinha grande prestígio.
Em breve, o Juízo Criminal deve proferir a sentença de pronúncia – ato que confirma o julgamento dos denunciados pelo Júri popular.
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Independente de tudo.. Hoje em dia a melhor coisa a fazer é não recriminar ninguém por atos errados agente nunca sabe a reação do outro. Se fossem daqui talvez poderiam achar ruim, mas não chegariam ao extremo, já estão acostumados com as pessoas da região. Agora gente de fora, agente não conhece a índole.Se estavam com faca, já estavam mal tensionados. Só que a justiça terrena tem que funcionar e eles precisam pagar pelo crime que cometeram em regime fechado.Tem que ficar pelo menos 30 anos.