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Acusado de assassinato cruel no bairro Novo Horizonte não foi julgado

qui, 12 de dezembro de 2013 09:29

DA REDAÇÃO – Há um ano, a então titular da Vara Criminal da Comarca de Araguari, juíza Genole Santos de Moura, decidiu mandar a julgamento popular J.R.G. (37 anos), acusado de cometer um dos crimes mais cruéis dos últimos tempos na cidade. Ele teria matado Jean Michel Ferreira Guimarães (25 anos), em maio de 2012, na região do bairro Novo Horizonte.

Um ano e sete meses depois, o réu ainda não foi a júri, revoltando os parentes da vítima. Para piorar, segundo disseram, o suposto assassino aguarda pelo julgamento em liberdade.

Conforme a denúncia, após ser torturado em uma casa abandonada, na rua Calimério Borges, tendo alguns dedos decepados, Jean Michel foi morto a golpes de facão e arrastado até as margens da linha férrea da FCA, em um local de difícil acesso.

Na época, a polícia informou que a residência se tratava de um ponto de uso e tráfico de drogas e chegou a cogitar o envolvimento de outras pessoas no assassinato, até pelas marcas de briga e o fato de o corpo ter sido retirado do local.

Naquela oportunidade, J.R.G. era apontado como principal suspeito, pois foi ele quem informou sobre o homicídio para uma tia da vítima, conforme levantamento da polícia, inclusive apontando o local onde o corpo se encontrava. O acusado teria dito a um conhecido que iria viajar, saindo rapidamente em um VW/Parati, cor branca.

J.R.G foi capturado pela Polícia Militar durante cumprimento de mandado de prisão no dia 20 de agosto, no mercado municipal, mas conseguiu liberdade provisória no dia 30 de novembro de 2012. A reportagem apurou que o rapaz teria sido preso novamente em abril deste ano.

Ele é considerado de alta periculosidade, com várias passagens na polícia por envolvimento com o tráfico de drogas, ameaça, agressão, furto, receptação e homicídio.

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