Olá, leitores do Gazeta do Triângulo, sejam bem-vindos a mais uma edição da nossa Acesso Restrito! Antigamente, para muita gente, Carnaval era sinônimo de passar uma semana na praia, descansar no rancho da família com amigos e a galera. Mas, de uns anos para cá, a cara da festa mudou muito.

O Carnaval de rua transformou cidades que estavam fora da rota em verdadeiras capitais da folia e trouxe uma série de benefícios de carona, como o aumento do consumo de comidas e bebidas, da procura por hotelaria, do uso de transporte rodoviário e até mesmo de contratações temporárias, pois a demanda por serviços cresce muito no período. Belo Horizonte virou referência por conta dos famosos Bloquinhos de Rua e chamou a atenção de grande parte do país. São Paulo, por exemplo, figura entra as cidades que mais movimentam dinheiro durante o Carnaval.

Segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), juntamente com o Rio de Janeiro, estima-se que a capital paulista movimente cerca de 60% do total previsto para os dias de folia em todo o Brasil, R$ 6,78 bilhões. E um dos principais fatores responsáveis por esses números são os conhecidos bloquinhos de carnaval, simples e organizados.

Na vizinha Uberlândia a experiência neste Carnaval foi bastante positiva e recebeu milhares de pessoas de outras cidades. Em Araguari, tivemos um Bloco recentemente, que no caso foi de pré-carnaval, um sucesso também.

A atenção da coluna para organizadores de eventos, com um pouco de dedicação, é que se crie a ideia e acredite que bloquinho de rua é a nova tendência revolucionária com muito retorno ao alcance das cidades no mapa do Carnaval, até de municípios pequenos.

Fica a dica também para os setores públicos responsáveis pela organização da festa e de criação de incentivos para esse tipo de eventos. #Bloquinho