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Abandonada, antiga sede da secretaria de Saúde é o novo alvo de andarilhos

sex, 31 de janeiro de 2014 00:00
Diariamente, prédio é ocupado por moradores de rua . Foto: Gazeta do Triângulo

Diariamente, prédio é ocupado por moradores de rua . Foto: Gazeta do Triângulo

DA REDAÇÃO – O que antes servia de atendimento médico para a população, se tornou o palco de uma preocupação alarmante para os moradores. Sem utilização, o prédio do antigo Hospital Nossa Senhora de Lourdes é o novo alvo de andarilhos no município.

Diariamente, moradores de rua ocupam o local e protagonizam cenas de baderna e confusão nas imediações. A insatisfação foi atribuída por um araguarino. Residente na via Coronel Lindolfo França, ele apontou as dificuldades.

“É muito complicado, pois tenho que acordar cedo todos os dias para trabalhar e preciso conviver com o barulho que os baderneiros fazem. É um transtorno recorrente de algum tempo, em que nenhuma solução é tomada. Outro problema são os dois imóveis abandonados perto do prédio, onde os andarilhos se apossaram e dormem diariamente”, declarou.

A reportagem procurou a secretária de Trabalho e Ação Social para falar sobre o caso. No entanto, ela não foi encontrada até o fechamento desta edição. Ainda assim, a expectativa é que em breve a situação seja solucionada.

Essa semana, representantes do Executivo e do prédio do Hospital Nossa Senhora de Lourdes se reuniram no Palácio dos Ferroviários. O encontro partiu do impasse em virtude de um contrato de aluguel assinado entre as partes para a antiga sede da secretaria de Saúde. Recentemente, a pasta foi transferida de endereço, deixando o local sem utilização.

Para reverter o caso, o governo municipal deve oferecer uma indenização aos proprietários da estrutura. Foi o que explicou o procurador geral do Município, Leonardo Borelli.

“Em virtude de um processo tardio que seria uma reforma, o imóvel será devolvido para os proprietários. Ficou definido que iremos pagar a indenização do contrato de aluguel e os juros do valor aos proprietários, respeitando o acordo e encerrando a história da Saúde no local”, afirmou.

Quem também falou à reportagem foi a secretária de Saúde, Lucélia Aparecida Vieira Rodrigues. Segundo ela, enquanto a situação não é definida, uma equipe deve realizar a limpeza completa nas imediações.

“Estivemos reunidos com os proprietários e a proposta será repassada para a secretaria de Obras, que ficou de analisar e fazer a limpeza completa na estrutura. Gostaria de deixar claro que a estrutura é paga com os recursos do próprio município e não com o orçamento da Saúde. O prédio não oferece as devidas condições de acessibilidade. Outro problema é a insuficiência dos banheiros para o atendimento. Enquanto a situação não é totalmente solucionada, mantemos o trabalho de prevenção de focos de dengue e roedores com vistorias realizadas semanalmente no local”, garantiu.

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