A direita em pânico, por Inocêncio Nóbrega
sex, 21 de março de 2014 00:00* Inocêncio Nóbrega
Honduras e Paraguai têm novos mandatários eleitos mercê da construção de golpes de estado anteriores. Ambos não dão, pelos esteios territoriais e econômicos necessária tranquilidade à estabilidade hegemônica dos Estados Unidos nas Américas. Se há eleições presidenciais que lhes permitem garantir sua absoluta influência nesses locais, há outras que lhes subtraem essa secular práxis norte-americana. Acreditavam na vitória da candidata governista do Chile, todavia a eleita foi Michelle Bachelet. Surpresa para os neoliberais, que dela não esperam impulso da Aliança para o Pacífico, criada para esvaziar o Mercosul. A não ser que dólares corram às soltas em El Salvador, as eleições de 9 de março, em 2º turno, podem confirmar a preferência popular pela candidatura de Salvador Sánchez Corén, da Frente Faribundo Marti de Libertação Nacional.
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Uruguai, Venezuela e, possivelmente El Salvador, teremos um bloco de países progressistas, capazes de fortalecerem não só o Mercosul como a Celac, Unasul e Alba. Insuficiente em poderio, para fazer face aos tentáculos norte-americanos, porém sua presença na geopolítica latino americana já mete pânico nas hordas da direita e do neoliberalismo. Com alteração do mapa anterior grupos reacionários do Continente apelam aos protestos, aos crimes e ao terrorismo, na terra bolivariana, sob a cobertura da mídia comprometida. A estratégia complementa a espionagem e a persuasão externa de fazer valer a hegemonia do Tio San. O alvo, sem dúvida, é o Mercosul.
Tempos das décadas de 60/70 não voltarão jamais, se persistir o exemplar e democrático comportamento das Forças Armadas da América Latina. A era dos generais golpistas, a não ser um raivoso, de voz isolada, está chegando ao fim. Suas fardas, hoje, são as mesmas do povo. Têm consciência do cerco por 23 bases militares estadunidenses. Não é só pelo bolivarianismo e sim pelo bem aos novos princípios democráticos, já não fica fácil dobrá-las. O posicionamento da presidenta Dilma no episódio venezuelano é compatível com a política externa brasileira, de autodeterminação dos povos, quanto mais em se tratando de uma nação irmã, e pelo respeito à decisão das urnas, que Caprilles não quer aceitá-la.
* Jornalista
inocnf@gmail.com
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