Arrecadamento da SAE diminuiu durante pandemia do coronavírus
qui, 30 de abril de 2020 08:00Da Redação
Com o início da pandemia do novo coronavírus e a prática de medidas preventivas para evitar a disseminação e o contágio da doença, vários setores tiveram que se readequar neste período. Serviços essenciais são alguns dos principais afetados, uma vez que também sofrem com a falta de pagamento, mesmo que justificável.
Logo nos primeiros instantes de isolamento social, quando várias famílias foram afetadas pelo desemprego e redução salarial, a comunidade foi informada sobre a disponibilização de prazos maiores para o pagamento de contas sem a suspensão das atividades prestadas. Água e energia elétrica são os dois serviços que não devem ser cortados durante a pandemia.
Em Araguari, a reportagem entrou em contato com o responsável pela Superintendência de Água e Esgoto (Sae), André Reis, o qual relatou a situação da autarquia diante do atual cenário. De acordo com o superintendente, a entidade teve uma queda de 40% na arrecadação apenas nas últimas semanas. O número se refere à quantidade de pessoas que deixaram de pagar a conta de água e esgoto durante o período de distanciamento social na cidade.
Em consequência disso, André Reis informou que a Sae deixará de cumprir com alguns compromissos até que a situação normalize, tais como pagamento de alguns fornecedores além da energia da instituição caso as dificuldades financeiras se prolonguem por muito tempo.
Em longo prazo outros problemas também serão enfrentados pela Sae, os quais também irão refletir na comunidade como a falta de manutenção de buracos nos asfaltos e o cancelamento de horas extras, ambos no intuito de gerar economia. Atualmente o expediente da Superintendência funciona apenas das 12 às 18h.
Na oportunidade, o superintendente ainda ponderou sobre o problema com a falta de pagamentos. Segundo ele, vários munícipes têm questionado os leituristas no momento de aferição do serviço utilizado em cada residência, falando que não pagarão nenhum boleto até a situação se estabilizar.
André Reis afirmou que, a orientação dada é para que o não pagamento aconteça apenas em caso de extrema necessidade e dificuldade para arcar com tal despesa atualmente. Caso contrário, o compromisso deve ser honrado normalmente. “Não existe meio de não pagar a conta. Até por que, a Sae necessita disso para cumprir as demandas.”
Conforme informações do responsável pela entidade, uma futura reunião com o prefeito municipal irá estudar a situação perante casos específicos que podem ser apresentados. Entretanto, a análise servirá para encontrar e disponibilizar um novo prazo para evitar o corte do serviço e não para a conta deixar de ser paga.
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Não vá exagerar no valor de quem continua pagando normalmente.
CONCORDO COM A N O M I M O, PORQUE QUEM PAGA É QUE PAGA O PATO SOZINHO.