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Quando o rock e a moda se encontram

qua, 2 de abril de 2014 00:02

Abertura meio desligado

As vitrines das lojas de departamento confirmam a tendência que ganhou destaque nas passarelas da semana de moda de Nova York: o xadrez voltou com tudo. A coluna não é de moda, mas como se sabe, o rock vai além da música, é atitude. A atitude se revela no visual e a popularização da clássica camisa xadrez veio com o movimento grunge, entre o final dos anos 80 e início dos anos 90. Acompanhada de cabelos bagunçados e muito desleixo, esse jeito de se vestir era uma “contra-moda”, crítica às bandas que desejavam fama e glamour.

Bem antes disso, o rock e a moda estavam de mãos dadas. Na época de Elvis Presley, os topetes com gel dominavam e jaqueta de couro era (e ainda é) indispensável. Nos anos 60, vieram os mods com seus ternos justos e atitude blasé, como o The Who no início de carreira. Sem dúvida influenciaram a nova onda britpop com Blur, Oasis e Stone Roses. Os hippies, com as calças boca de sino, lenços, estampas coloridas, acessórios artesanais lançaram um estilo que fugia da estética padrão.

O punk, um movimento cultural de grandes dimensões, teve mais de uma onda de estilo, sendo o mais popular aquele dos moicanos, coturnos pesados, correntes, spikes e calças rasgadas. Os Ramones tinham como marca a jaqueta de couro. Pouca gente sabe é que o guitarrista Johnny Ramone obrigava os outros a usá-las sempre, como uma espécie de uniforme.

Não só pela camisa xadrez, o rock está na moda. Os Ramones principalmente. As it girls ostentam camisas caras de bandas de rock, aquelas de turnês, edições limitadas. Bom lembrar que ser autêntico é uma tendência que nunca estará ultrapassada.
Nirvana

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Os Simpsons na Copa do Mundo

Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie estão de volta ao Brasil. No episódio transmitido em TV fechada no último domingo, 3, Homer é o juiz que apita a final da Copa do Mundo de 2014. No jogo, a Alemanha vence o Brasil por 2 a 0. Durante o jogo, “El Divo” o principal jogador do time brasileiro tenta cavar um pênalti e mesmo sendo carregado para fora do gramado e enterrado, Homer não acredita. Dá para saber de quem se trata. E a zoeira não fica por aí. No final, a torcida brasileira chama os alemães de “nazistas” e a torcida adversária devolve com um “protetores de nazistas”, referência ao fato de muitos simpatizantes do regime de Hitler terem fugido para países da América do Sul, como o Brasil, após a Segunda Guerra.
simpsons

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Discoteca básica da MPB

OS MUTANTES (1968) – OS MUTANTES: a banda estreou com o pé direito num álbum considerado um dos mais importantes da história da música brasileira. E não é para menos. Misturam música brasileira com psicodelismo e experimentalismo, distorção, uso de objetos para simular instrumentos. Também promoveram avanços em técnicas de gravação e mixagem de som. O trio Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias gravou muitas composições de outros cantores, como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jorge Ben. Apesar de assimilarem aquele pop dos Beatles, eram bem mais intensos e ousados. Os Mutantes foi produzido por Manoel Barenbein, com arranjos de Rogério Duprat.
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Ouça: “Panis et circenses”, “Bat Macumba”, “Le Premier Bonheur du Jour”

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