Da Redação

Portaria já foi publicada pela ANAC

Nessa segunda-feira, 3, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) publicou a portaria nº 2.677, de 27 de agosto, que libera as operações de aeronaves de asa fixa com propulsão convencional ou turboélice no aeródromo de Araguari. Conforme portaria, permanecem proibidas as atividades de pouso de aeronave a reação (turbojato). A suspensão parcial é pelo prazo de 120 dias. Caso não sejam comprovadas as condições definidas em parecer, a interdição continuará.

 

Para voltar à ativa os pilotos ainda precisam aguardar a emissão do NOTAM, documento que tem por finalidade divulgar, antecipadamente, toda a informação aeronáutica que seja de interesse direto e imediato à segurança, regularidade e eficiência da navegação aérea. “Enquanto isso não acontece o aeroporto continua interditado”, afirmou o piloto Marcos Reis no final da tarde de ontem.

Segundo informações repassadas pelo piloto, “ficará proibido apenas o pouso de aviões a turbina, devido à grande quantidade de pedras soltas na pista, que oferece risco maior para esse tipo de avião”.

Marcos Reis ressalta que a principal causa do transtorno é a falta de segurança na pista. “No local há invasões de pedestre e até animais, por falta do cercamento. Além disso, é importante alertar os pais sobre o risco enorme para crianças soltando pipas. O avião durante a aproximação na pista não faz ruído; as crianças não percebem e por isso correm risco enorme de serem atropeladas”, alertou.

No mês passado, a prefeitura por meio da secretaria de Trânsito Transportes e Mobilidade Urbana (Settrans) deu início as atividades de manutenção de toda a extensão do aeroporto, incluindo ações para evitar as invasões. O titular da pasta disse que foram notificadas as torres que precisam ser regularizadas, por meio do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e a Cemig, com o objetivo de dar início ao rebaixamento de postes que atrapalham o local, sendo também viabilizada a supressão de árvores. O secretário da Settrans, Luiz Antônio Lopes, informou que as invasões acontecem há mais de 40 anos e têm comprometido consideravelmente a segurança do aeroporto. Em uma determinada localidade do imóvel, moradores utilizavam como rota e para evitar transtornos, a secretaria providenciou a construção de um muro. “Todos os responsáveis por aberturas para dentro do aeroporto estão sendo notificados”, concluiu.