Equipe de Zoonoses alerta para o alto índice de larvas do Aedes aegytpi
qua, 7 de fevereiro de 2018 05:19por Carolina Rodrigues
Em Araguari, foram notificados três casos prováveis de dengue
Conforme boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta segunda-feira, dia 5, Minas Gerais registrou cerca de três mil casos prováveis de dengue, que é a somatória de casos confirmados e suspeitos.
Desta forma, houve um aumento de 2.900 casos desde o primeiro boletim do ano, publicado no dia 8 de janeiro. E, no decorrer do tempo, foram contabilizados três óbitos motivados pela picada do mosquito Aedes aegypti.
Em relação à febre Chikungunya, o Estado registrou mais de 730 casos, sem óbito confirmado. Quanto ao Zika, foram 32 casos prováveis. Em ambos os casos, o aumento foi significativo em relação ao mesmo período do mês passado (nove e zero, respectivamente).
Nesta numeração catalogada, as cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba apontam 330 casos prováveis de dengue, oito de Chikungunya e dois de Zika. As cidades com maior índice de dengue são Uberlândia (113), Uberaba (78), Ituiutaba (54) e Patos de Minas (18).
Em Araguari, o boletim indica três casos prováveis de dengue, sem notificações das outras duas doenças. Em entrevista à Gazeta do Triângulo, o coordenador do departamento de Zoonoses, Vicente de Paula Marques de Oliveira, afirma que os três casos listados são apenas suspeitos. “Então, desde agosto do ano passado, não temos casos confirmados de dengue”.
Mas o coordenador volta a reiterar que, conforme o último relatório do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegytpi (LIRAa), existem altos índices larvários do mosquito. A maioria dos criadouros permanece em recipientes e lixos de responsabilidade dos próprios moradores; são cuidados diários que devem ser feitos na residência, principalmente não deixar água parada.
A equipe de Zoonoses permanece com ações contínuas, principalmente neste período chuvoso, “que é propício para criadouros”. No último sábado, dia 3, houve um mutirão no bairro Vieno e, conforme Vicente de Oliveira, “foram retiradas cerca de 30 toneladas entre lixo e entulho, principalmente em terrenos baldios”.
O coordenador finaliza ressaltando que “o índice está altíssimo e grande parte se encontra dentro das casas. São criadouros fáceis de serem removidos, com pequenas atitudes. Então, é óbvio que o morador precisa se conscientizar e cuidar da própria casa; só assim vamos conseguir diminuir o índice”.
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