“MATO SEM CACHORRO”

Sufocado para honrar o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro do servidor, uma de suas prioridades, o prefeito Marcos Coelho (PMDB) não descarta outras situações constrangedoras como propor a devolução de alguns patrimônios como os semáforos que, segundo ele, totalizam uma dívida de um milhão e meio de reais entre outros fornecedores que ficaram para trás e ele alega não ter condições de pagar.

“COISA DE TELEVISÃO”

Esse negócio de patrimônio é algo complicado. Um aparelho de televisão que foi motivo de uma das confusões na administração passada entre Raul e Werley continua sem solução. A TV de 42 polegadas está em um canto do Palácio dos Ferroviários e o fornecedor que vendeu a mesma para a prefeitura continua sem receber.

NEM SINAL

Continua sem resposta a previsão da atual administração para a entrega do resultado da auditoria encomendada no final do ano passado para a UFU com respeito às contas do município.

GUINCHO E PÁTIO

Na edição anterior a coluna publicou a cobrança de um leitor questionando o andamento do processo que envolve os serviços de guincho e pátio em Araguari. O Ministério Público informou à coluna que processo se encontra na 3ª Vara Cível aguardando sentença, tendo sido encaminhado para o juiz no dia 30 de agosto de 2017.

ALELUIA!

O secretário de Planejamento Marlos Fernandes está empenhado na questão do plano diretor da cidade que tem uma importância muito grande para Araguari. Muitas falhas podem ser corrigidas com ele e é bom que seja discutido amplamente. Espero que sejam corrigidas, por exemplo, algumas aberrações como bairros com duas ruas como é o caso do Idelmino e repetição de nomes de ruas como por exemplo “Coromandel”, pois existem quatro na cidade; herança de um ex-vereador em homenagem a sua cidade natal.

QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA

O superintendente da SAE André Reis revelou à coluna que a autarquia tem vivido no limite em termos de arrecadação e despesas; ele disse ainda, que não está sobrando dinheiro para fazer investimento ou melhorias no setor e revelou uma folha de pagamentos com servidor superior à meio milhão de reais. Para não morrer no seco, a SAE vem promovendo cortes no fornecimento dos inadimplentes para conseguir receber de contribuintes que acumulam dívidas no fornecimento de água.

FUNDO DO POÇO?

Na realidade, ou começam a projetar algo para o futuro ou a falta do fornecimento de água — que hoje é uma realidade, será muito maior num futuro breve, pois passa o tempo e nossos políticos não conseguem sentar e desenvolver ações e planejamento visando a captação de água em um rio como fez Uberlândia. É fato que nossos poços artesianos não terão condições de sustentar a demanda da cidade e em breve a água em Araguari custará os dois olhos da cara, pois irá faltar em toda parte da cidade. Ou o Ministério Público fecha o cerco e cobra das nossas autoridades ou ficará sempre esse jogo de empurra, pois nem mesmo um deputado conseguimos eleger e estamos andando para atrás, uma vez que a cidade teve deputados federal e estadual, há algum tempo.

ALENTO

A coluna tomou conhecimento que no início deste ano o prefeito Marcos Coelho (PMDB) solicitou ao superintende da SAE que providencie um projeto de captação de água no rio Araguari para garantir o abastecimento e fornecimento no município para os próximos anos.

ROGAI POR NÓS!

Desde 20 de maio não chove em Araguari. Para aqueles que acreditam em algo, no dia 16 de setembro de 2016 choveu na cidade.

APAGÃO

O Ministério de Minas e Energia (MME) admitiu que os cortes federais atingiram os valores que seriam destinados para o programa Luz Para Todos neste ano. Questionado sobre a baixa execução verificada no primeiro semestre, a pasta declarou, por meio de nota, que “a execução orçamentária do Luz para Todos em 2017 será reduzida em 16,8%”. Segundo o MME, no entanto, o ritmo da execução orçamentária ocorre conforme o avanço físico das obras e, em sua avaliação, “está de acordo com o cronograma de 2017”. O ministério declarou que, contratações de empresas responsáveis pelas ligações não serão suspensas, mas que, “em função da revisão orçamentária, alguns contratos serão firmados este ano e a primeira liberação ocorrerá no início de 2018”. Sobre a meta de ligações em todo o País, o MME afirmou que a previsão é atender 41.391 famílias no meio rural em 2017.