Araguari, uma das 20 melhores cidades para se viver em Minas Gerais
qua, 10 de maio de 2017 05:10Com Assessoria
Minas Gerais é o segundo estado brasileiro em número de habitantes e o quarto com a maior área territorial do país.
O IDH é índice padrão da ONU e avaliado a cada 10 anos em todo o mundo. Não se trata de pesquisa, mas sim cálculos baseados em informações fornecidas pelos municípios ao Governo Estadual, que são encaminhados ao Governo Federal que, por fim, encaminha os dados para a ONU, que faz o cálculo. O critério é o mesmo para todos os países. Basicamente, são levados em conta três itens: vida longa e saudável (nascimento por mortes, saneamento básico e longevidade), acesso ao conhecimento (educação pública em todos os níveis e crianças na escola) e padrão de vida (renda e emprego). A partir dos cálculos de cada um desses fatores, se chega ao índice geral de IDHM, organizado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, feito em 2010 e divulgado em 2013. O cálculo de ID é feito a cada 10 anos e divulgado 3 anos depois. O próximo cálculo será em 2020, com divulgação prevista para 2023.
“Essa pesquisa foi realizada no final do meu primeiro mandato, e essa colocação foi um reconhecimento do nosso trabalho e a próxima será realizada agora em 2020 e também teremos um novo reconhecimento”, destacou Marcos Coelho
A metodologia do índice foi adaptada do IDH Global pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro. No final da matéria,você encontra o link do ranking completo dos 853 municípios mineiros, dos quais as 20 primeiras do ranking são:
- Nova Lima
- Belo Horizonte
- Uberlândia
- Itajubá
- Lavras
- Poços de Caldas
- Juiz de Fora
- Varginha
- Lagoa Santa
- Itaú de Minas
- Viçosa
- Pouso Alegre
- Araguari
- Uberaba
- Araxá
- Ipatinga
- Timóteo
- Montes Claros
- Barbacena
- Patos de Minas
“Somos orgulhosos de fazer parte desse ranking, mas temos como obrigação passar da 13ª colocação para, quem sabe, a primeira. Estamos trabalhando com seriedade e transparência para que aconteça um choque de gestão em nossa cidade com a construção da ETE e dos novos conjuntos habitacionais, e que assim conquistemos essa tão almejada colocação”, destacou o Prefeito de Araguari, Marcos Coelho.
Entenda o cálculo do IDH e seus indicadores
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o nível de desenvolvimento humano dos países utilizando como critérios indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).
O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) a um (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano, e países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.
Para a avaliação da dimensão educação, o cálculo do IDH municipal considera dois indicadores com pesos diferentes. A taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos de idade tem peso dois, e a taxa bruta de frequência à escola, peso um. O primeiro indicador é o percentual de pessoas com mais de 15 anos capaz de ler e escrever um bilhete simples, considerados adultos alfabetizados. O calendário do Ministério da Educação indica que, se a criança não se atrasar na escola, ela completará esse ciclo aos 14 anos de idade, daí a medição do analfabetismo se dar a partir dos 15 anos.
O segundo indicador é resultado de uma conta simples: o somatório de pessoas, independentemente da idade, que frequentam os cursos fundamental, secundário e superior é dividido pela população na faixa etária de 7 a 22 anos da localidade. Estão também incluídos na conta os alunos de cursos supletivos de primeiro e de segundo graus, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária. Apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
Para a avaliação da dimensão longevidade, o IDH municipal considera o mesmo indicador do IDH de países: a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra o número médio de anos que uma pessoa nascida naquela localidade no ano de referência (no caso, 2000) deve viver. O indicador de longevidade sintetiza as condições de saúde e salubridade do local, uma vez que quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a expectativa de vida.
Para a avaliação da dimensão renda, o critério usado é a renda municipal per capita, ou seja, a renda média de cada residente no município. Para se chegar a esse valor, soma-se a renda de todos os residentes e divide-se o resultado pelo número de pessoas que moram no município (inclusive crianças ou pessoas com renda igual a zero).
No caso brasileiro, o cálculo da renda municipal per capita é feito a partir das respostas ao questionário expandido do Censo – umquestionário mais detalhado do que o universal e que é aplicado a uma amostra dos domicílios visitados pelos recenseadores. Os dados colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são expandidos para o total da população municipal e, então, usados para o cálculo da dimensão renda do IDH-M.
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Esta pesquisa não procede, colocar Montes Claros a frente de Patos de Minas, Patrocínio, Ituiutaba, Governador Valadares e etc é piada de mau gosto!! Montes Claros é fim de carreira!!
O prefeito disse nesta matéria que é fruto do trabalho dele no primeiro mandato. Gostaria de saber o que ele fez de tão importante para isso? Como conseguiu aumentar a expectativa de vida dos araguarinos em apenas quatro anos. E o principal, o que ele vai fazer neste para o IDH futuro.
Montes Claros cresceu devido aos incentivos fiscais do SUDENE, no dia que acabar muitas empresas irão embora, mas Montes Claros tem mais emprego e renda do que Governador Valadares, sei disso porque conheço as duas cidades,os ciclos econômicos de Valadares acabaram,é uma cidade que não tem nenhuma vocação econômica específica e vive apenas do comércio e serviços,está em franca decadência.