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Exame de paciente que teria falecido em decorrência da gripe H1N1 mostra resultado negativo

ter, 9 de maio de 2017 05:09

Da Redação

O óbito de uma criança de 10 anos ocorrido no mês de abril não foi motivado pela gripe H1N1. A informação foi confirmada pela coordenadora do departamento de Epidemiologia, Lúcia Hirono. Segundo ela, havia a suspeita de que a paciente possivelmente havia contraído a gripe H1N1, devido aos sintomas respiratórios graves que evoluiu para óbito.

Diante disso, os exames foram encaminhados para a Fundação Ezequiel Dias – Funed, de Belo Horizonte. “O resultado do exame de secreção levou em torno de 20 dias para ficar pronto e o resultado foi negativo. Não podemos informar a causa da morte, o que ficará por conta do médico responsável pelo caso que dará o devido laudo, a partir do resultado deste exame,” informou.

Outros dois casos de óbito com suspeita de H1N1 entraram em investigação no departamento de Epidemiologia da secretaria de Saúde este ano e também tiveram resultados negativos. Um deles ocorreu quando um homem de 25 anos que residia em Tupaciguara, foi transferido para a Santa Casa em Araguari em estado grave e faleceu por causas indeterminadas.

A coordenadora ressalta que não há surto ou epidemia na cidade, mas chama atenção da população para os riscos de contaminação nesta época do ano, período em que a incidência viral é maior. “Estamos realmente em um período de incidência e prevalência de viroses, dengue, gripe, chikungunya e zica. Por isso, a população deve estar atenta aos cuidados básicos para prevenir doenças respiratórias, como alimentação adequada, hidratação e hábitos de higienização,” afirmou.

Outro cuidado é quanto à vacinação. Para isso, as unidades estão abertas de segunda à sexta-feira, das 8 às 16h30 até o dia 26 de maio, sendo que no próximo sábado, dia 13 acontece a Dia D – Dia nacional da Vacinação. “Quem puder vacinar antes, melhor ainda, mas quem não puder aproveite o dia 13 para ir aos postos de saúde”, disse.

O público-alvo da campanha é formado por pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores na área de saúde, professores das redes pública e privada, povos  indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. Portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar.

Conforme ressaltou, é necessário levar o cartão de vacina, atestado médico (para portadores de doença crônica), comprovante profissional (professores e agentes de saúde) e Carteira de Identidade. As pessoas que não fazem parte dos grupos de risco, devem procurar clínicas particulares. A vacina chega a custar até R$ 150,00 entretanto, caso a pessoa esteja com febre ou tomando corticoide, não poderá ser vacinada.

H1N1

A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito. O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS (Sistema Único de Saúde) como particulares.

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