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APAE oferece escola e tratamento médico para 35 araguarinos com síndrome de Down

sex, 25 de março de 2016 08:37

por Mel Soares

Desde 2006 comemora-se no dia 21 de março o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data 21/3 (ou 3-21), foi escolhida por fazer alusão à trissomia do cromossomo 21, isso porque as pessoas que possuem a síndrome apresentam material genético extra no cromossomo 21. No Brasil, estima-se que 300 mil pessoas tenham o transtorno.

A APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) Escolinha “Vovó Corina”, atende 513 pessoas com algum tipo de deficiência mental. Deste número, 35 usuários, de zero a setenta anos, possuem a alteração genética.

Alunos esbanjam alegria de viver

Alunos esbanjam alegria de viver

 

Segundo a diretora pedagógica, Lucimar Paulina de Aguiar, bebês diagnosticados com a síndrome são encaminhados ao tratamento na APAE. “Mesmo com poucas semanas de vida, os responsáveis podem trazê-los para receberem os estímulos, cujo intuito é preventivo e evita maiores sequelas. Através destas intervenções médicas, as crianças desenvolvem mais rapidamente a percepção, sensibilidade e movimento”, explicou.

A associação disponibiliza tratamentos de fisioterapia, fonoterapia, terapia ocupacional, psicologia e equoterapia. “Dois dias da semana, 28 pessoas com síndrome de Down, avaliadas aptas a participarem de atividades com cavalos, realizam equoterapia no Parque de Exposições Rondon Pacheco. Contamos com a parceria do Sindicato dos Produtores Rurais e com a comunidade, que faz a doação de animais”, esclareceu.

O pequeno Kauã durante comemoração na APAE

O pequeno Kauã durante comemoração na APAE

 

Apesar da demora em relação a aprendizagem, Lucimar, que há 17 anos ocupa o cargo de diretora da APAE, informa que o transtorno genético não impede o desenvolvimento pessoal e profissional. “Temos vários exemplos de jovens que conseguiram entrar no mercado de trabalho. Com o tratamento que existe aliado ao estímulo familiar, estas pessoas de coração bondoso são capazes de superar os desafios. Eu diria até mesmo que a mãe que tem um filho com síndrome de Down foi escolhida por Deus. Com certeza Ele tem um propósito muito especial na vida de cada um de nós”, destacou.

Tratamento médico e escolarização são oferecidos gratuitamente nos períodos da manhã, tarde e noite. A entidade, cujo presidente é Waldezir Miranda de Carvalho, sobrevive por meio da ajuda da população e de convênios junto a prefeitura e ao Estado. Interessados em fazerem doações podem entrar em contato pelo telefone: (34) 3249-8006.

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