Da Redação

O Ministério do Trabalho divulgou na sexta-feira,18, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes ao mês de novembro. O levantamento aponta que Araguari fechou o mês com 663 contratações e 647 demissões, com saldo de 16 novos postos de trabalho.

 

O resultado demonstra que o mercado de trabalho formal do município reagiu depois de uma sequência de quatro meses com baixa em carteira assinada maior do que contratações. As informações do Caged não levam em conta os dados informados pelas empresas fora do prazo.

No acumulado do ano, Araguari teve  8.442 admissões e 8.631 demissões, resultado negativo de 189 postos de trabalho fechado. Atualmente, 22.990 pessoas trabalham com carteira assinada no município.

O melhor desempenho do mês de novembro foi no setor de Comércio, com 245 vagas e fechamento de 169 postos de trabalho, variação positiva de 50 novas vagas. O setor de Serviços também apresentou saldo positivo de 21 contratações, resultado de 194 admissões e 173 demissões. Indústria de Transformação contratou 116 trabalhadores e demitiu 103, variação de 13 novas vagas.

O final do ano não é dos melhores nos setores de Construção Civil e Agricultura. Ambos fecharam o mês com um número de baixas na carteira maior, com 44 admissões e 94 demissões, fechamento de 50 vagas na Construção Civil e de 41 na Agricultura, que fechou o mês com 61 contrações e 102 demissões.

BRASIL

Em novembro, houve desaceleração no ritmo de queda de postos ocupados no mercado de trabalho brasileiro. O Caged aponta redução de 130.629 empregos com carteira assinada no mês passado, com declínio de 0,32% em relação a outubro, quando o estoque havia decrescido 0,42% (-169.131 postos).

Segundo o diretor do Departamento de Emprego e Salário da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do MTPS, Márcio Borges, este comportamento pode ser justificado em razão, fundamentalmente, do desempenho do setor Comércio (+ 52.592 postos), que apresentou o melhor resultado.

Houve redução no nível de emprego em todas as Grandes Regiões do Brasil. Porém, quatro delas também sinalizam uma desaceleração no ritmo de queda: Sudeste, Sul, Nordeste e Norte.