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Cantinho do Mário – Maria de Fatima Correa Imata

sáb, 12 de dezembro de 2015 08:30

Abertura-cantinho

Natural de São Paulo – SP, nascida aos 12 de março. Pais: Jurandir Correa e dona Laurinda dos Santos Correa. Casada com Helio Keigje Imata. Filhos: Marcelly, Artista Plástica; Gabriela, estudante de Direito; Jurandir, estudante de Técnicas da Informação e Leonardo, estudante.

Maria de Fatima Correa Imata

Maria de Fatima Correa Imata

Passou a infância e juventude em Araguari, chegando com os pais aos 4 anos de idade. Fez uma parte do curso Primário na Escola Santa Terezinha e o restante no Colégio Regina Pacis; Ginásio e Colegial na Escola Estadual Professor Antônio Marques.

Quando criança ganhou um quadro negro do seu pai e surpreendeu a todos pela facilidade com que pintava objetos. Mesmo assim, tentou várias profissões, como salão de beleza, confeiteira, confeccionava panos de pratos  e trabalhou no comércio local.

Passou por momentos financeiros difíceis e a convite de sua irmã, mudou-se para Cuiabá – MT, com três filhos para criar, morando naquela cidade por quinze anos.

Inicialmente, para sobreviver, pintava e confeccionava panos de pratos. Um dia ficou surpresa quando uma freguesa disse-lhe que emoldurou um de seus panos e colocou em sua sala.

Vendo seu potencial artístico, sua irmã Rosa e seu cunhado resolveram apoiá-la comprando-lhe tintas e telas para desenvolver sua arte. Em um desses raros momentos que somente acontece aos gênios,  quando pintava um quadro utilizou barro como base de sua pintura e para surpresa, quando o barro secou e rachou criou uma imagem inédita sobre a tela.

Um artista Plástico amigo  se espantou com a beleza e a técnica nunca vista por ele; pediu que ela pintasse mais e fez uma exposição com sucesso total. A partir daí foi se tornando conhecida. Foi entrevistada pela TV Gazeta de Cuiabá. Em pouco tempo tinha um programa seu ao vivo “Aprendendo a Arte com Fátima Correa.”

Diversificou sua arte, pintou quadros para um grupo de hotéis. Vários artistas de renome nacional ao visitar Cuiabá compraram seus quadros.   Seu marido foi trabalhar no Japão e ela, resolveu voltar para Araguari. Estava muito cansada pelo grande número de obras que fabricava e pintava.

Pensou em descansar, mas qual nada, nem desmanchou as malas e a Indaiá Park Hotel, de Campo Grande a procurou; sossegaram apenas quando ela aceitou um contrato para pintar cento e trinta telas com motivos da fauna do lugar.

Hoje tem um atelier em sua casa, dá aula para vários alunos e continua praticando sua arte. Mesmo morando aqui voltou a Cuiabá e fez uma exposição ecológica de várias obras usando um papel que substitui as tradicionais telas economizando madeira e fez muito sucesso. O material desenvolvido por seu marido tem diversas aplicações e é muito leve.  Sua fama como artista plástica cruzou as fronteiras nacionais; é citada em muitos livros nacionais e internacionais de arte.

Por seu talento raro, foi indicada para ser membro da Confederação Brasileira  de Letras e Artes de São Paulo. Outorgaram-lhe o título de Embaixadora da Paz e Delegada Cultural de Araguari.

Essa araguarina também foi convidada para ser membro da Academia de Letras e Artes de Araguari, ocupando a cadeira número doze. E recentemente também recebeu um título, segundo ela inédito, ou seja, foi indicada como membro da MONDIAL ART ACADEMIA  de Paris, cadeira duzentos e quarenta e nove.

Nossa amiga é hiperativa, agora criou uma pintura comestível para bolos denominada (Hand Painting for Cakes). Se a sua agenda estava sem espaço agora….tem gente de todo o Brasil procurando-a. A propósito, estes são os dizeres do diploma da Mondial em Paris endereçado a ela: (Mondial Art Academia is proud to Welcome a very talented painter artist from Brasil.)

Sua história é muito rica em lutas, mas a vitória tem sido uma constante em sua vida. Quem quiser conhecer seu trabalho e julgar minhas palavras acesse: fatimacorreawordpress.com. Às vezes desconhecemos o potencial  e o valor de nossos conterrâneos que no dia-a-dia, levam longe o nome de nossa cidade, por isso fazemos questão de valorizar nossos artistas nesta coluna.

Maria de Fátima — grande amiga, aceite nosso abraço e admiração, pela sua competência, modéstia e coragem. Continue hiperativa, a arte precisa de você.

CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

O Zé é um gozador, faz onda com seu cunhado que não é muito chegado a limpeza. Conta ele que o Joaquim comprou um carro modelo 1980, que era a cara dele.

O Zé o chamava de possante, onde parava fazia uma poça de água, óleo e gasolina. Um dia viajando pela rodovia foi pego e multado pela Polícia Rodoviária: quatro pneus carecas, para-brisa rachado, bancos rasgados e imundos, portas amarradas com arame e dois centímetros de terra no assoalho todo furado que dava para ver o chão.

E quando o guarda o mandou abrir o porta-malas saíram umas cem baratas voando em todas as direções. Lá dentro havia um esqueleto de peixe esquecido pelo Joaquim. O fedor era incrível.

O policial assombrado fez um telefonema e em quinze minutos chegou um veículo do Meio Ambiente que lhe aplicou uma multa de R$ l.500,00, pela poluição. O carro dele foi para o depósito e jogaram terra em cima.

Agora ele tem uma carroça, mas isso é outra estória.

Quem não tem dinheiro… qualquer semelhança é mera coincidência.

1 Comentário

  1. Fátima Corrêa disse:

    Amei a reportagem, me fez voltar no tempo, e senti saudades de tudo e de todos. Sr, Mario, muito obrigada,aproveito para lhe desejar um Feliz Natal, juntamente com seus familiares, e que 2016 seja repleto de grandes realizações,um forte abraço! obrigada!

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