“Lixão do Independência”: problema que se arrasta há anos gera transtornos aos moradores
sex, 13 de novembro de 2015 08:02Da Redação
Na antiga rua 19 do bairro Independência, atual alameda Goiás, quase não há espaço para os pedestres transitarem. Um verdadeiro lixão a céu aberto se formou com o passar dos anos, e apesar de limpezas ocasionais feitas pela prefeitura para amenizar a situação, o problema continua.

População descarta restos de construção, móveis velhos e até lixo doméstico no local
A dona de casa Relva Maria contou como é viver tão próxima de um lugar assim. “É difícil. Encontramos cobras e outros bichos aqui, animais mortos,” disse ela em entrevista a uma emissora de rádio. Na ocasião, ela fez duras críticas ao prefeito Raul Belém (PP).
Segundo Edmar Carrijo, o mal cheiro é insuportável, além de outros inconvenientes “Uma viatura não consegue passar nessa rua, por exemplo.”
Para o comerciante Valter Siqueira, a situação é inadmissível. Ele questionou se o Ministério Público tem poder para responsabilizar legalmente os proprietários. “Tive casos de clientes meus que abandonaram o local por não aguentarem o cheiro,” disse.
A moradora Cristiana Costa Alves precisou tomar providências por conta própria para lidar com a presença de animais peçonhentos. “Comprei muitas galinhas porque a gente estava achando escorpião demais aqui,” disse.
Em uma entrevista recente à Gazeta do Triângulo, o secretário de Serviços Urbanos, Humberto Merola Junior, estimou que são necessárias em torno de duas mil viagens de caminhões para retirar todo o lixo do local. “Entramos em acordo com a empresa responsável pela construção do viaduto entre os bairros Independências e São Sebastião. Sempre que o caminhão deixar terra nesta obra, irá fazer o transporte deste entulho.”
Uma das alternativas para este e outros lixões a céu aberto da cidade será o funcionamento das seis URPVs (Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes) seria uma das alternativas para oferecer aos araguarinos suporte adequado para o descarte irregular. No entanto, o funcionamento depende da realização de licitações.
Nem todo lixo é proveniente de construções. Uma das principais dificuldades é a falta de conscientização da população que descarta lixo doméstico, móveis velhos, animais mortos, dentre outros materiais. Na ocasião, o secretário afirmou que seria necessário manter parcerias entre repartições municipais no intuito de reforçar a fiscalização.
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