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Acusado de atirar em desafeto tenta anulação de julgamento popular

sex, 1 de março de 2024 08:19

Da Redação

 

Na noite do dia 18 de outubro de 2022, na rua Doutor Augusto Carpaneda, região dos bairros Santa Terezinha e Independência, um jovem de 19 anos foi alvejado por seis disparos de arma de fogo, conseguindo sobreviver. A motivação do crime seria uma divida por conta de drogas.

 

Após diligências, a Polícia Militar chegou até o suposto autor dos disparos, que negou a autoria dos fatos. No dia 25 de maio de 2023, ele foi submetido a julgamento popular na Segunda Vara Criminal da Comarca, sendo condenado a 5 anos, 6 meses e 15 dias de reclusão, no regime inicial aberto, por homicídio tentado qualificado.

 

A Defensoria Pública de Araguari recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais pedindo a cassação do júri, alegando que a decisão teria sido contrária à prova dos autos, pois não ficou claro que o acusado efetuou os disparos contra a vítima, embora esta tivesse uma dívida de 80 reais em drogas com o réu.

 

Apesar de negar a anulação do julgamento, o TJ reduziu a pena para 4 anos e 8 meses, no regime inicial aberto. “Embora a defesa técnica pretende desqualificar o conjunto probatório existente em desfavor do sentenciado, os elementos de convicção são mais do que suficientes para embasar a condenação, conforme entendimento plausível dos senhores jurados, não havendo motivos para um novo julgamento”, destacou o desembargador-relator do caso, Eduardo Brum.

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