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9ª RISP registra mais de três mil casos de violência doméstica e familiar contra a mulher

qua, 29 de novembro de 2023 08:00

Araguari é quinta colocada no ranking regional deste ano

 

Da Redação

A 9ª RISP – Região Integrada de Segurança Pública, que abrange 18 municípios do Triângulo Mineiro, registrou 3.083 casos de violência doméstica e familiar contra a mulher em 2023 (janeiro a junho). Foram 1.108 ocorrências de violência psicológica, 1.106 de violência física, 116 de violência patrimonial, 59 de violência moral, 58 casos de violência sexual e 636 registros de outros tipos de ataques.

 

Os dados constam no Diagnóstico da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher nas Regiões Integradas de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais, tendo como base os registros da Polícia Civil.

 

As maiores taxas de vítimas de crimes dessa natureza estão nos municípios de Ipiaçu (8,66), Tupaciguara (7,30), Monte Alegre de Minas (7,12), Capinópolis (6,59) e Araguari (6,13). As menores taxas nesse ano foram registradas em Gurinhatã (2,85), Araporã (3,34), Cachoeira Dourada (3,46), Cascalho Rico (3,96) e Centralina (4,01).

 

No município de Araguari, os números caíram de forma considerável em relação aos dois últimos anos. Em 2021, a média de taxa de vítimas de violência doméstica e familiar contra a mulher foi de 14,00. No ano seguinte, 12,45. Em 2023, 6,13.

 

Ao se analisar os perfis das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar registradas neste ano, nota-se que em aproximadamente 35% dos casos, são cônjuges/companheiros e, em aproximadamente 33% ex-cônjuges/ex-companheiros os apontados como autores desse tipo de violência.

 

A maior parte das vítimas tem a cor da pele parda (45%), seguida da cor branca, em 29% dos casos. Em se tratando da escolaridade das vítimas, pode ser inferido (a despeito da defasagem de aproximadamente 14% das vítimas pelo fato de este não ser um campo de preenchimento obrigatório no REDS) que aproximadamente 24% das vítimas possuem ensino médio

completo e 19% ensino fundamental incompleto, seguido de 12% para aquelas que são alfabetizadas.

 

A faixa etária prevalecente entre as mulheres vítimas, com aproximadamente 28%, é de 25 a 34 anos de idade, sendo que aproximadamente 68% das mulheres vítimas desse tipo de violência tinham entre 18 e 44 anos de idade.

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