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Araguarina lança Obra que aborda preconceitos a indígenas, xenofobia e tráfico sexual

ter, 7 de fevereiro de 2023 08:01

Da Redação

 

No próximo sábado, 11, às 19h, no Quintal do Rapha, a psicóloga Alinne Pessoa realiza evento de lançamento do livro “A Estrangeira”. A história gira em torno da personagem que é filha de pai Indígena, mas criada pelos tios maternos. Na Obra, são abordadas questões como preconceitos a indígenas, xenofobia, tráfico sexual e etc…

 

De acordo com a escritora, “Sofia era uma jovem prestativa, mas quieta e silenciosa. Seus olhos eram capazes de observar tudo sem perder um detalhe sequer. Quem a visse logo perceberia que era dotada de uma grande profundidade de alma, mas muito pouco deixava transparecer. Não conseguia se conectar às pessoas sentimentalmente. Não se via, nas suas feições ou nas palavras, sentimentos tão característicos dos jovens de sua idade, como alegria, amor, paixão, raiva ou tristeza, só o silêncio. Até que um dia, ao assistir um programa de auditório coreano, sente algo despertar dentro dela e decide ir a Coreia do Sul, atrás de respostas. Quando adentra àquele novo país, tão diferente do seu berço natal, descortina-se diante dela um novo mundo de amizades, família e amor, mas também se vê exposta a situações a que muitos estrangeiros passam em alguns países como o preconceito, o tráfico sexual e a violência”.

 

Ainda narra a autora, que “À medida que sua nova vida acontece, a personagem principal entra em contato com a sua história, mas agora sob novas perspectiva e cores, e começa a amadurecer, enfrentando passado e presente para conquistar seu lugar entre aqueles a quem ela escolheu amar”.

 

A AUTORA

 

Alinne Pessoa nasceu em 1983 em Araguari. É formada em Psicologia pelo Centro Universitário do Triangulo. Filha de mãe solteira e empregada doméstica, e neta de benzedeira, cresceu entre a sabedoria e o respeito a natureza e a espiritualidade. Começou a escrever antes mesmo de aprender a ler, pois desde a mais tenra idade tinha um enorme fascínio pela palavra escrita e pela liberdade imaginativa e criativa que ela oferece.

 

Gosta de observar as pessoas em seu dia-a-dia e de ouvir suas histórias. Como mulher e descendente de povos indígenas defende uma maior representatividade e igualda de direitos a grupos sociais historicamente excluídos.

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