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UPA 24h: prefeitura explica como funciona a unidade de saúde

qui, 25 de agosto de 2022 10:39

Da Redação

Unidade de Pronto Atendimento

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) iniciou o atendimento médico de urgência e emergência, aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), no dia 1º de julho de 2016. A unidade é parte fundamental da Rede de Atenção às Urgências, tendo como objetivo reunir os serviços de saúde de média complexidade, estabelecendo uma rede organizada.

De acordo com a prefeitura, atualmente, 60% dos problemas de saúde que chegam à unidade são casos que poderiam ser facilmente resolvidos em uma Unidade Básica de Saúde.

 

Ao dar entrada na UPA, o paciente será estabilizado pelo clínico geral, com equipamentos de urgência. Caso seja necessário, o paciente fica sob observação. Dependendo do estado de saúde, a pessoa será encaminhada para um hospital ou retorna para a unidade de saúde, para que possa continuar sendo assistida.

É importante mencionar que, a UPA está ligada ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), à rede hospitalar e à diretoria de regulação, que fica de sobreaviso para os encaminhamentos aos hospitais e serviços conveniados.

Muitas pessoas não sabem, mas os atendimentos da UPA acontecem por ordem de complexidade e não por ordem de chegada. A unidade segue as orientações do protocolo Manchester, que é um sistema de triagem baseado em cinco cores: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. O vermelho representa os casos mais graves e o azul representa os casos com baixa complexidade. O sistema é empregado mundialmente.

 

A triagem avalia muitas variáveis, que compõem a gravidade do problema, como: intensidade das dores; sinais vitais; sintomas; glicemia; quadro clínico; entre outros.

 

Cada cor indica um determinado tempo de espera do paciente, como: vermelho (emergência) – nesse caso, o paciente necessita de atendimento imediato (0 minutos de espera); laranja (muito urgente) – o paciente precisa de atendimento, o mais rápido possível, (atendimento em até 10 minutos); amarelo (urgente) – nessa situação, o paciente necessita de avaliação, ele tem condições de esperar (atendimento em até 1 hora); verde (pouco urgente) – casos pouco graves, que podem inclusive ser tratados em ambulatórios (atendimento em até 2 horas); azul (não urgente) – baixa complexidade, o paciente deve ser tratado ambulatorialmente (atendimento em até 4 horas).

 

Os cidadãos devem procurar uma Unidade Básica de Saúde em casos de baixa complexidade, como: escoriações, dor de ouvido, dor de cabeça, acompanhamento pré-natal, além de consultas de rotina e tratamentos.

 

As unidades possuem uma equipe multiprofissional que realiza os atendimentos. Geralmente essa equipe é composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, cirurgiões dentistas, auxiliares de saúde bucal, agentes comunitários de saúde, assistentes sociais, dentre outros.

 

É importante destacar que, no início deste mês, a prefeitura ampliou funcionamento da UBSF São Sebastião, que passou a atender nos seguintes horários: segundas, terças e quintas-feiras, das 7h às 20h – atendimento às gestantes, com a Dra. Cláudia. Nas terças-feiras, das 7h às 20h tem atendimento clínico, com o Dr. Hatus.

A UBS Amorim atende nas segundas, quartas, quintas e sextas-feiras, das 7 às 21h. Já a Policlínica atende nas segundas, terças e quintas-feiras, das 7 às 21h.

“Você que precisa de atendimento, mas trabalha e fica impossibilitado de procurar a unidade no período diurno, pode comparecer no período noturno e receber o atendimento. Iniciamos pela ampliação do atendimento na UBSF São Sebastião e assim que novos médicos forem contratados, estenderemos para outras unidades de saúde”, disse a secretária de Saúde, Soraya Ribeiro.

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