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Colisões traseiras lideram estatísticas de acidentes na BR-050

sex, 12 de agosto de 2022 10:02

Da Redação

O acidente mais grave ocorreu em Araguari, no mês passado

Dos acidentes de trânsitos ocorridos neste ano na BR-050, 17,54% corresponderam a colisões traseiras, de acordo estatísticas apuradas pela concessionária que administra a rodovia. Os números consideram o período de janeiro até a primeira semana do mês atual.

Foram quase 30 tipos de acidentes registrados. Também se destacaram, até agora: choques – elementos de drenagem (10,38%), capotamentos (8,51%), colisões laterais no mesmo sentido da pista (7,69%), quedas de motocicletas (7,49%), tombamentos (7,38%), choques – defensas metálicas (5,74%), choques – meio fios (5,13%), choques – sinalização (4,51%) e atropelamentos de animais (4,41%).

Dentre outras situações de acidentes estão engavetamentos, atropelamentos de pedestres, colisões frontais, transversais e laterais, quedas de ciclistas, choques em árvores e postes e atropelamentos de andarilhos e ambulantes.

Ainda conforme os índices apresentados pela ECO050, a principal causa destes sinistros em 2022 é a perda de controle direcional do veículo (22,9%). Em seguida, vêm: não observar a distância de segurança (9,74%), fechadas (8,21%), outras imprudências de motoristas (7,18%), sonolência dos condutores (7,06%) e problemas mecânicos (5,64%).

As estatísticas foram contabilizadas em todo o trecho da BR-050, em Goiás e Minas Gerais (50 quilômetros no município de Araguari).

Considerando somente o trecho mineiro da rodovia, que vai de Araguari até Delta, os números deste ano também apontam as colisões traseiras como líderes em acidentes (20,03%). Em 23% de todas as ocorrências, os condutores perderam o controle direcional de seus veículos.

Os dados de 2022 não fogem à realidade do ano passado, quando ocorreram mais colisões traseiras, choques diversos, capotamentos, quedas de motocicletas e tombamentos.

No mês passado, entre Araguari e Uberlândia, uma pessoa morreu e nove se feriram num acidente com sete veículos. Uma carreta pegou fogo. Na última semana, um caminhoneiro sofreu lesões graves após colidir num veículo da concessionária.

Outra ocorrência de destaque se deu em fevereiro. O motorista de uma carreta que transportava batatas faleceu depois de colidir com uma carreta carregada de defensivos agrícolas.

Neste primeiro semestre, um trabalhador morreu após ser atropelado em sua motocicleta por um veículo de luxo. Ele seguia para o serviço de madrugada. O motorista, que evadiu, estaria embriagado.

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