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Júri popular absolve policial penal da acusação de homicídio triplamente qualificado

sex, 8 de outubro de 2021 08:04

Da Redação

 

Numa sessão de julgamento popular com duração de apenas duas horas, ontem, 7, no Fórum Doutor Oswaldo Pieruccetti, o policial penal José Avelino Júnior foi absolvido da acusação de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, em face do assassinato de Iraci Maria Martins (44 anos), uma das mulheres mortas entre 2004 e 2006 em Araguari, quando apareceram várias vítimas de um suposto serial killer.

 

No júri de ontem, presidido pelo juiz em cooperação Gustavo Moreira, a própria Promotoria de Justiça pleiteou a absolvição, tendo em vista a ausência de provas concretas sobre a participação do acusado. Os advogados Fernando Almeida Santos e Sandro Borges Amorim sustentaram a tese da inocência de José Avelino, o que vinha sendo defendido desde o início das investigações.

 

O réu atua como servidor público concursado em Goiás há mais de 30 anos. Ele chegou a ser preso, mas conseguiu responder em liberdade e, em nenhum momento, tentou dificultar a tramitação do processo. Interrogado ontem em Plenário, José Avelino se emocionou ao detalhar o drama vivido nesse período, inclusive com o falecimento de seu pai, dez dias após ser capturado em Goiás.

 

“Tentaram achar um responsável pelas mortes ocorridas naquela época e o José Avelino acabou denunciado e processado, mesmo sem nenhum indício do seu envolvimento. Até mesmo um exame que fizeram e que seria a principal prova, não comprovou a sua participação. A Justiça prevaleceu”, ressaltou Fernando Almeida.

 

Com relação às mortes ocorridas entre 2004 e 2006 e duas absolvições de acusados, ainda ficam pendentes os julgamentos dos envolvidos nos homicídios de Amanda Aparecida de Souza (13 anos), Vanda de Lima Nazareth (57), Regiane Maria Fonseca (27), Edma Maria Guedes Batista (41), Claudiana de Almeida (33) e Michele Monteiro da Silva (24 anos).

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