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Prefeitura de Araguari apura violações em túmulos do cemitério municipal

ter, 25 de maio de 2021 08:15

Da Redação

Sepulturas têm lacres violados no cemitério Bom Jesus.

Na última sexta-feira, 21, a prefeitura de Araguari constatou que túmulos do Cemitério Bom Jesus haviam sido violados. Não se sabe as razões ou quem foi que invadiu as sepulturas.

O cemitério, que fica no bairro Miranda, é o maior e mais antigo da cidade. Entre os túmulos violados está o do ex-deputado federal Raul Décio de Belém Miguel.

A história começou quando servidores do cemitério (coveiros e diretor) realizariam um sepultamento em uma determinada rua do local, e então perceberam que alguns túmulos tinham sinais de violação.

A verificação é possível pois os túmulos são lacrados com cimento. Ocorre que, neste caso, esses lacres estariam quebrados, o que chamou atenção dos funcionários, que acionaram a Procuradoria Geral do Município.

Em reportagem exclusiva à Gazeta do Triângulo, o procurador geral do município, Leonardo Furtado Borelli, falou a respeito do caso. “Acionamos as polícias militar e civil, que prontamente nos atenderam, chegaram em dez minutos. O comandante do 53º Batalhão de Polícia Militar, Célio Tameirão, e o chefe da Polícia Civil, delegado Wilton José Fernandes, estiveram lá pessoalmente”, informou.

O procurador ainda falou a respeito das medidas cabíveis que estão sendo tomadas acerca do caso, e que uma motivação provável seria a de retirar objetos de valor dos cadáveres. “Ao menos seis túmulos foram violados, mas podem ter sido mais. Agora, em posse dessas informações, determinamos a abertura de uma sindicância, além de termos acionado a polícia para que seja feita uma investigação, com o intuito de que possamos localizar quem fez isso. Suspeitamos que quem realizou as violações poderia estar em busca de pertences dos falecidos, como obturações, alianças, relógios, correntes e outros objetos de ouro, por exemplo, que poderiam ter sido enterrados com o corpo”, finalizou Borelli.

O caso continua sendo apurado pelas autoridades, a fim de identificar os responsáveis, que, em tese, podem ter cometido o delito de vilipêndio a cadáver.

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