Da redação 

Na manhã desta sexta-feira, 5, o prefeito de Araguari, Renato Carvalho (Republicanos), convocou coletiva de imprensa, que ocorreu no Palácio dos Ferroviários. Ele estava ao lado da secretária de Saúde, Soraya Ribeiro, do presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Léo Mulata (Republicanos, do comandante do 53º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Tameirão, do secretário de Gabinete, Flávio Soares, do secretário de Trânsito, Transportes e Mobilidade Urbana e chefe da Força Tarefa, J. Camargo e da infectologista Dra. Alexandra.

 

O prefeito se pronunciou sobre alguns temas relacionados à pandemia e falou sobre as restrições que devem ser adotadas no município. Ainda, pediu que a população não entre em ‘intrigas’ nas redes sociais, e busquem ouvir ‘os dois lados’ sempre.

 

RESTRIÇÕES

As restrições da onda roxa do Minas Consciente são rígidas. Porém, pontos não abordados no programa podem ser deliberados pela prefeitura.

Durante a coletiva, Major Renato indicou que as limitações no decreto ainda manterão a restrição da venda de bebidas alcóolicas (lei seca) e, restringirão as reuniões de pessoas para atividades religiosas.

Foi esclarecido pela gestão que apenas os sacerdotes podem ir até os templos ou locais sagrados, com o objetivo de realizarem as liturgias religiosas e transmitir através de ‘live’ para acompanhamento dos fiéis, de forma remota, pelos meios digitais.

As demais restrições da onda roxa continuam sendo seguidas normalmente. A restrição parcial da circulação de pessoas antes das 20h segue, sendo que somente devem sair de casa aqueles que realizam atividades essenciais. Após as 20h, há restrição total (toque de recolher), somente sendo permitido sair de casa em casos de urgência e emergência.

A fiscalização segue com reforço da Polícia Militar, que está seguindo de forma rígida as determinações do Poder Público. Na última quinta, 4, a PM informou que 13 pessoas foram presas por desrespeitarem o toque de recolher em Araguari.

 

TRATAMENTO PRECOCE

O primeiro assunto abordado na coletiva, que foi centro de várias discussões por araguarinos nas redes sociais nos últimos dias, foi o chamado “tratamento precoce”. Major Renato, ao lado da secretária de saúde e da infectologista Dra. Alexandra, enfatizou que não há embasamento clínico ou científico que comprove a eficácia da terapia em questão. “Eu fiz tratamento precoce e fui para a UTI. A vice-prefeita Maria Cecília fez tratamento precoce e foi para a UTI. […] não há, até o momento, comprovação de que [o tratamento precoce] vai salvar [vidas]. O que temos de seguro é a vacinação”, disse o chefe do Executivo.