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Prefeitura não decreta “toque de recolher” e “lei seca”, mas não descarta a possibilidade

qua, 24 de fevereiro de 2021 11:41

Da Redação

 

Último decreto que aumentou restrições em atividades econômicas segue em vigência até que haja novas determinações

A pandemia causada pela disseminação da covid-19, que já causou quase 250 mil óbitos no país, virou o mundo de “pernas para o ar”, causando incerteza econômica, crises, tensão institucional e a necessidade de adaptação ao chamado “novo normal”.

A imunização contra a doença, no entanto, simboliza a vinda de um futuro melhor, mais estável e com mais segurança social e financeira, tanto para os governos quanto para os cidadãos.

Assim, foi confirmada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) a chegada de dois milhões de doses da vacina de Oxford no Brasil nesta terça-feira, 23. Ainda, foi concedido, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o registro definitivo para o imunizante da Pfizer contra a covid-19.

A agência já havia autorizado o uso emergencial de outras duas vacinas: a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca, porém, a Pfizer é a primeira a receber registro definitivo.

Destarte, a reportagem da Gazeta procurou a secretaria de Gabinete da prefeitura de Araguari para questionar a respeito da situação. “Não temos nada concreto ainda. A distribuição das vacinas costuma ser muito rápida, assim, chegando hoje ao Brasil, é possível que até sexta, 26, já possamos ter recebido um novo lote”, diz Flávio Soares, responsável pela comunicação institucional da gestão municipal.

A respeito dos próximos grupos prioritários, o secretário pontuou que apesar de o município possuir certa autonomia, são seguidas orientações federais. “Aplicamos as doses com o direcionamento que vem do Governo Federal, claro, criamos normas municipais, por exemplo, determinando quais profissionais de saúde seriam os primeiros a receber a vacina”, explicou.

Além disso, a reportagem questionou a respeito da possibilidade de um “toque de recolher” e de “lei seca” em Araguari. “Permanece valendo o decreto publicado no último sábado, 20. Não há nenhuma definição por enquanto, mas há a possibilidade. É um assunto muito delicado. Ainda, dependemos de uma série de fatores, como reforço policial no aparato de forças de segurança. Estaremos em reunião com representantes de diversos seguimentos e categorias, porém, não temos nada concreto. Mas, pode acontecer [de ser decretado o ‘toque de recolher’ e a ‘lei seca’]”, esclarece o chefe do gabinete institucional.

 

CENÁRIO MUNICIPAL

Os índices atuais apontam 8.148 casos positivos para Covid-19, 3.292 em monitoramento, sendo 1.207 confirmados e 2.085 suspeitos. Há 209 óbitos causados pela doença registrados, e mais três suspeitos. No que diz respeito à ocupação dos leitos de UTI, são 20 pacientes na Santa Casa de Misericórdia, representando 100% de sua ocupação máxima. Ainda, estão ocupados 15 (60%) leitos de enfermaria no Hospital de Campanha, 14 (200%) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), cinco (83%) no Hospital São Sebastião, seis (50%) no Hospital Santo Antônio e seis na Santa Casa. As informações constam no último boletim epidemiológico municipal, divulgado pela prefeitura nesta terça, 23.

 

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