Da Redação 

No Brasil há o período de estiagem que acontece de março a outubro. Neste momento há uma baixa incidência pluviométrica e, paralelo a isso, o registro de temperaturas muito elevadas em determinados dias. Em alguns casos, próximo a 40° podendo se elevar em algumas regiões. Há o registro também, de humidades relativas do ar muito baixas. Todos estes, são fatores os quais reunidos, promovem o aumento da incidência de incêndios florestais. Essa incidência se intensifica no período de julho a outubro.

Incêndio de grandes proporções foi registrado no município nos últimos dias.

Nos últimos meses e, mais pontualmente nos últimos dias, a sociedade e a instituição do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais têm assistido o aumento considerável do número de incêndios florestais na nossa região. Na cidade de Araguari, especialmente nos últimos dias, números e intensidade das queimadas chamaram a atenção. Somente no último domingo, 4, foram registradas 16 ocorrências no município. Nos dias seguintes, os registros também foram constantes.

Para fazer face a essa demanda, o capitão do Corpo de Bombeiros de Araguari, Fabrício Silva Araújo contou que a unidade local promoveu o aumento das estruturas, do número de recursos humanos e de logística.

Questionado sobre as principais causas das queimadas, o capitão contou que, o fator número um é a ação humana, em mais de 99% dos casos, resultando em atividade criminosa. Na oportunidade ele ainda destacou alguns meios de prevenir as queimadas.

“A principal forma de se evitar os incêndios florestais é com a conscientização do homem, da sociedade. Não realizar o processo de queimada em vegetação ou, quaisquer outros materiais combustíveis de naturezas similares. Não descartar bituca de cigarro nas faixas de domínio das rodovias. As propriedades rurais promoverem a confecção de aceiros no entorno das propriedades, evitando que, se começar um incêndio em determinada propriedade, ele não se propague para as propriedades no entorno, alcançando proporções consideráveis e danos ambientais muitas vezes irreparáveis”, informou.