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Pensando Alto

qui, 7 de novembro de 2013 13:33

Abertura Pensando Alto

AUTO-AJUDA

Muito ajuda quem não se atrapalha. Quem lava atrás da orelha, quem separa o lixo, quem não pisa no tapete com os sapatos sujos de barro, quem pesquisa preços, quem troca o óleo do carro, quem anota compromissos numa agenda, quem evita muito sal, quem aproveita a presença dos avós e não dispensa a dos pais, quem tem um cofrinho, quem aduba a jabuticabeira, quem usa bem o tempo, quem constrói respeitando o movimento do Sol, quem aprende a nadar, quem põe ex no lugar de ex, quem aprende com os erros, quem dispensa um mal dispensável, quem domina a ganância, quem não abraça a inveja, quem alimenta uma ou duas amizades, quem não deixa de ouvir música, quem compra uma bicicleta, quem consegue viver com pouco, quem fotografa, quem acorda cedo, quem se deixa amar e quem tem um amor louco.

SER ALGUÉM NA VIDA?!

É comum perguntarmos às crianças o que querem ser quando crescer, não é? A gente espera respostas tradicionais… Médico, jogador de futebol, caminhoneiro, cientista. Isso é bacana!

O que me preocupa é a nossa falta de preocupação em formar mais que meros profissionais. A educação que vem do berço – e se completa nas carteiras escolares – nos impulsiona a buscar uma carteira de trabalho, e não mais valores morais e de interesse (e necessidade) da comunidade.

Não há mal nenhum em estimular um jovenzinho a querer realizar cirurgias ou ser um plantonista em um hospital; não há problema em instigar uma garotinha a querer desbravar o mundo e seus mistérios em um laboratório. O mal que fazemos é não deixar claro que, de fato, o que vale a pena quando crescer é ser um bom pai de família, um vizinho agradável, um colega de trabalho cortês, um amigo leal, um marido presente, um filho grato… Vale o que somos e a história que registramos, não apenas o registro profissional.

Ser alguém na vida é diferente de ter algo na vida, bem diferente! O que o mundo precisa é de um compromisso com seu futuro, com o bem-estar. Por isso, “subir na vida” não deve significar acumular fortunas, importam sim as riquezas morais, aquelas que nos tornam ricos de uma alegria verdadeira e repletos de uma vontade constante de fazer e semear o bem.

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