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Problema de erosão em avenida é discutido na Câmara Municipal

qui, 13 de abril de 2017 05:40

Da Redação

Em 2015 uma empresa realizou serviço emergencial no local

A vereadora Virgínia Alcântara (PTC) apresentou, nessa terça-feira, 11, um requerimento propondo a criação de uma comissão com o objetivo de solucionar o problema de erosão que ocorre no cruzamento das avenidas Coronel Theodolino Pereira de Araújo e Minas Gerais.

Secretaria de Obras mantem parte da via interditada

Secretaria de Obras mantem parte da via interditada

 

De acordo com a vereadora, a comissão deve ser formada por membros do Legislativo e do Executivo. “Queremos que seja feita uma visita no local para analisarmos e situação e, posteriormente, consigamos soluções técnicas e recursos financeiros para resolver esse problema definitivamente”.

A vereadora comenta que a erosão no cruzamento das avenidas ocorre há vários anos. “Em entrevista a um meio de comunicação o Engenheiro Civil José Rade afirmou que a área interditada da avenida está sendo corroída pelas chuvas e, caso um caminhão pesado passe no local, ela pode ceder. É preciso avançar a metragem e garantir que a sustentação da via chegue até as pedras, pois está em uma parte arenosa, que não comporta o peso da avenida”.

Segundo a vereadora, essa é uma questão de urgência. “As pessoas que passam por aquela via estão correndo riscos. O desabamento pode aconteceu a qualquer momento assim como ocorreu em outras situações. É preciso resolver esse problema antes que tenhamos vítimas. Além disso, o desabamento causaria um ônus muito maior ao município”.

Segundo a vereadora essa é uma questão de urgência

Segundo a vereadora essa é uma questão de urgência

 

Em março, a secretaria de Obras acionou a empresa responsável pelo serviço emergencial realizado em 2015 no cruzamento das vias, porém, os representantes que estiveram no município entenderam que a correção não era de responsabilidade da empresa. O secretário de Obras, Paulo de Brito, ressalta que a pasta está aguardando o parecer do departamento Jurídico da prefeitura. “A empresa se negou a fazer as correções, então, estamos aguardando a análise do departamento Jurídico”.

O procurador do município, Leonardo Henrique de Oliveira, afirmou que, do ponto de vista jurídico, aparentemente a empresa tem responsabilidade em relação ao ocorrido. “Estamos aguardando a análise técnica da equipe de engenharia da secretaria de Obras. A empresa apresentou algumas justificativas dos motivos pelos quais acreditava não ser responsável pelo ocorrido, mas, caso a equipe técnica entenda que faz parte da obrigação contratual, entraremos com uma ação exigindo que ela cumpra a garantia”.

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