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Venda de materiais escolares deve ser superior em comparação ao ano passado

ter, 8 de janeiro de 2019 05:15

Da Redação

Lojistas estão preparando estoque desde setembro do ano passado

Dentro de um mês deve acontecer a volta às aulas e, desde o final do ano, começou a venda e compra de materiais escolares. Muitos consumidores antecipam as compras em busca de descontos; a estimativa é que, adquirindo materiais básicos ou de coleções antigas, seja possível economizar cerca de 10%.

Proprietária de loja especializada espera aumento de até 15% nas vendas **Divulgação

Proprietária de loja especializada espera aumento de até 15% nas vendas
**Divulgação

 

Izabela Sousa é mãe de dois jovens que cursam o ensino fundamental. Ela afirma que sempre faz pesquisa em várias lojas com o intuito de comparar os preços e garantir um bom desconto. “No final do ano eu faço as pesquisas para comprar logo no começo de janeiro. Tem uns três anos que faço isso e consigo economizar um pouco, porque, hoje em dia, o preço dos materiais está bem alto”.

A reportagem do Gazeta do Triângulo conversou com alguns comerciantes e a expectativa de vendas é otimista. Normalmente, o estoque de materiais começa em setembro e os lojistas apontam que desde o final do ano as pessoas estão procurando, fazendo consulta de preços e comprando.

De acordo com Sandra Virgínea Alves, proprietária de uma loja especializada em itens de livraria e papelaria, a perspectiva é de um aumento de até 15% em comparação com o ano passado. “Entre agosto e setembro, nós começamos o estoque e muitas pessoas estão procurando. Desde o Natal estamos vendendo bastante, pois o pessoal dá muito de presente”.

A supervisora de vendas de outra loja especializada em variedades, Mylena Bruna, afirma que houve um grande investimento em itens escolares. “Este ano, nós investimos bastante em papelaria, liberamos uma seção inteira para esses materiais. A previsão é de aumento nas vendas. Os clientes estão procurando bastante e muitos, comprando”.

O vendedor de outra papelaria aponta que a procura por materiais escolares começou ainda em novembro, com a Black Friday. “Nós começamos as compras das novas coleções em agosto, então, recebemos novos materiais durante todos os meses seguintes. Estamos tendo uma boa procura desde novembro”.

Agora o movimento nessas lojas vai aumentando e nas duas últimas semanas que antecedem a volta às aulas é ainda mais intenso. Uma das maneiras de economizar é realmente fazendo pesquisa comparativa em vários estabelecimentos. O Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) orienta que as pessoas pesquisem e façam comparação de preço entre marcas, pois é possível conseguir um bom percentual de economia.

Além disso, é preciso que os pais e responsáveis se atentem às listas de materiais exigidos pelas escolas. De acordo com informações do órgão, é proibido, pela Lei Federal nº 9.870/99, que as instituições de ensino obriguem a compra de materiais de uso coletivo, como papel ofício, papel higiênico, sabonete, álcool, entre outros produtos de higiene e consumo geral. Também é proibido que se estabeleça a marca do produto ou estabelecimentos específicos para a compra. Em casos como esse, a orientação é que seja feita uma denúncia.

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