Sexta-feira, 13 de Setembro de 2024 Fazer o Login

Vandalismo em praças ainda é problema recorrente em Araguari

qui, 9 de outubro de 2014 00:18
Parques infantis e praças são os principais alvos de  vandalismo e depredação. Foto: Divulgação

Parques infantis e praças são os principais alvos de
vandalismo e depredação. Foto: Divulgação

SAMARA ARRUDA – A praça situada em frente à paróquia Bom Jesus da Cana Verde – igreja Matriz, criada para ser um marco histórico e religioso em Araguari, tem sido motivo de reclamações pela falta de segurança e sujeira. Quem caminha pelas proximidades pode perceber garrafas e sacolas jogadas no chão.

Segundo denúncias de moradores, o local recebe dezenas de pessoas principalmente nos finais de semana e é utilizado como opção de lazer para grupos de jovens em vários veículos com som alto. Em um casarão próximo, os portões e grades não impedem a entrada de pessoas, vários jovens utilizam as instalações do local para consumir bebida alcóolica. Com as janelas quebradas e as portas que não fecham mais, o prédio também se torna vulnerável ao ataque de vândalos.

A situação é recorrente em diversos outros espaços públicos, como as praças Gaioso Neves em frente ao Palácio dos Ferroviários e a Sérgio Pacheco, nas proximidades do Parque de Exposições. “A gente vê muitos carros e jovens que se encontram para beber à noite, mas alguns acabam cometendo atos de vandalismo e prejudicando nossas residências. Isso é um perigo para a cidade e quem precisa passar pelo local,” comentou uma moradora que não quis se identificar.

Além do prejuízo provocado pela destruição de luminárias, bancos e parquinhos infantis instalados nestes espaços, a principal perda é a privação destes ambientes ao uso da comunidade.

Em contato com o secretário de Serviços Urbanos, Humberto Merola, a reportagem obteve a informação de que a limpeza é realizada regularmente, assim como nas vias da cidade. Mesmo assim, ele reforça a importância da conscientização de todos. “O lixo não deve ser jogado no chão, há lixeiras nos locais para serem utilizadas pela população, pois sem o apoio da comunidade é quase impossível manter a cidade limpa,” ponderou o secretário.

Ainda segundo ele, cenas de vandalismo também podem ser observadas nos parquinhos infantis. São mais de 20 parques infantis e quatro academias ao ar livre espalhados pela cidade, tanto no centro quanto nos bairros.  “Diariamente recebemos notícias sobre a depredação destes equipamentos. Muitas pessoas estão utilizando de maneira errada os parquinhos e causando transtornos àqueles que realmente desejam utilizar o local. A situação pode ser observada principalmente na praça Sérgio Pacheco,” disse.

Situação parecida ocorreu também na praça do distrito de Amanhece, que devido aos atos criminosos constantes, permaneceu durante meses sem o benefício e na praça Getúlio Vargas, tendo que ser retirados e reinstalados novos equipamentos.

Ação conjunta

De acordo com o secretário, é necessário que seja feita uma ação rápida em conjunto com as demais pastas municipais, para que o problema seja resolvido. A preocupação também é quanto ao número crescente de andarilhos e moradores de rua que se instalaram em diversos pontos de Araguari, principalmente em praças e residências abandonadas.

A principal reclamação segundo observou a reportagem, é quanto à praça dos Ferroviários, bairro Goiás.  No local, pessoas lavam roupa, tomam banho e até cozinham em um pequeno fogão adaptado às necessidades dos “moradores da praça” como são conhecidos.

No local eles se reúnem para conversar, beber e até dormir despreocupados durante o dia. À noite, podem ser observados utilizando droga e pedindo dinheiro.

“Recebemos várias reclamações de moradores e os guardas municipais responsáveis não sabem o que fazer para inibir tantas pessoas. Peço ajuda à Polícia Militar que sempre se prontifica em promover rondas preventivas na cidade, além da secretaria de Trabalho e Ação Social para tomar alguma providência quanto a estas pessoas,” completou Humberto Merola.

Durante a tarde de ontem, a reportagem tentou entrar em contato com a secretaria a fim de saber as providências cabíveis nestes casos, entretanto, não obtivemos retorno.

Nenhum comentário

Deixe seu comentário: