Triângulo e Alto Paranaíba registram 17 mortes por complicações relacionadas à dengue
sex, 17 de junho de 2016 05:27Da Redação
Em Araguari, departamento de Epidemiologia contabiliza poucos casos de dengue
A secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou, nessa segunda-feira, 13, o boletim epidemiológico com dados referentes até a primeira quinzena de junho. O documento aponta que, até o momento, foram registrados 17 óbitos por complicações relacionadas à dengue no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
De acordo com o boletim, Uberaba é a cidade que apresenta o maior número de mortes relacionadas à doença, sendo sete casos registrados. As cidades de Uberlândia, São Gonçalo do Abaeté, Patrocínio e Araguari também apresentaram um caso de morte por dengue cada, e a cidade de Araxá, no Alto Paranaíba, registrou três óbitos.
Em relação à febre Chikungunya, a região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba não registrou nenhuma confirmação ou suspeita de morte. A cidade de Uberaba registrou 12 casos confirmados de zika vírus e um de microcefalia associada à doença, enquanto nas cidades de Uberlândia e Araporã foram registrados quatro casos em gestantes, sendo dois em cada município.
O boletim epidemiológico divulgado esse mês apontou 502.385 casos prováveis de dengue e um total de 133 óbitos relacionados à doença em todo o estado de Minas Gerais. Também foram confirmados 88 casos de febre Chikungunya e 4.026 casos de febre pelo Zika vírus, sendo 275 em gestantes. A SES-MG também confirmou dois casos de microcefalia com associação à infecção pelo Zika, sendo um abortamento e um recém-nascido. O terceiro caso confirmado refere-se a outro recém-nascido com exames de imagem sugestivos de infecção congênita.
A tabela de casos prováveis de dengue por município do estado aponta a diminuição dos casos na cidade de Araguari. O documento afirma que em janeiro foram registrados aproximadamente 214 casos prováveis, 451 em fevereiro, 267 em março, 141 em abril e 34 em maio.
Segundo a coordenadora do departamento de Epidemiologia da secretaria de Saúde de Araguari, Maria Lúcia Hirono, os casos de dengue diminuíram bastante no município. “Não temos recebido muitas notificações de possíveis casos da doença. Estamos fazendo a coleta de amostras dos casos graves e enviando ao laboratório, porém, precisamos aguardar os resultados para analisar a quantidade de casos no município”.
A coordenadora acrescenta que as análises são realizadas em Uberlândia, porém, após uma interrupção nos trabalhos, o laboratório responsável ainda não normalizou a entrega dos resultados. “O laboratório atende a 18 cidades e, considerando-se que dengue começou mais cedo esse ano, houve um problema no fornecimento dos kits utilizados para fazer o exame. A situação está se regularizando, porém, ainda não voltou ao normal. A quantidade de kits que estão recebendo é inferior à demanda e os resultados estão sendo liberados aos poucos. Temos amostras da segunda quinzena de abril cujos resultados ainda não foram entregues, então, estamos aguardando”.
Lúcia Hirono ressalta que, mesmo com a diminuição dos casos, a população deve ficar atenta. “As pessoas devem continuar realizando a prevenção, mesmo com o tempo frio e a ausência de chuvas, pois ainda estão sendo registrados casos de dengue. A população não pode deixar de verificar os quintais. As ações preventivas de controle dos criadouros do Aedes aegypti devem ser mantidas”.
Vacinação H1N1
As Unidades Básicas de Saúde estão aplicando a segunda dose da vacina da gripe Influenza em crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos que receberam a imunização pela primeira vez. A coordenadora do departamento de Epidemiologia afirma que a procura está abaixo do esperado. “Pedimos para que as mães não se esqueçam de levar seus filhos para receber a segunda dose da vacina, pois sem ela, a criança não está imunizada”.
Os responsáveis podem levar as crianças para tomar a vacina até a próxima segunda-feira, 20, em qualquer Unidade Básica de Saúde. “A situação da Influenza no município está controlada, mas a cobertura da segunda dose da vacina está muito baixa. As crianças que tomaram a vacina ano passado não precisam receber a segunda dose, mas é importante que, aquelas que tomaram pela primeira vez, recebam a imunização”.
A transmissão do vírus Influenza ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar ou através das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). De acordo com o Ministério da Saúde, cuidados simples podem evitar a doença, como lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.
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e ainda tem os venenos vencidos penso que ta almentando muito e por causa disto e ainda mandaram os agentes esperientes embora que mancada secretaria de saude tambem este governo so ta dando tiro no pé