por Mel Soares

Médicos da área de clínica geral e endocrinologia devem passar por treinamento devido à falta de infectologista            

Os atendimentos médicos realizados no CAE (Centro de Apoio Especializado) ficaram suspensos por aproximadamente um mês. A paralisação dos serviços aconteceu após o término de contrato dos médicos, dentre eles, um especialista na área de infectologia.

Segundo a coordenadora do CAE, Márcia Beatriz Sardela, neste período os pacientes foram encaminhados a outras unidades de saúde como a Policlínica ‘Dr. Oabi Gebrim’ por meio do Horário do Trabalhador.

 

Na última semana, depois da nomeação de médicos aprovados em concurso público, o atendimento retornou a normalidade. Em torno de 380 pacientes, que tem o vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) realizam o tratamento periodicamente.

As consultas realizadas por quatro médicos das áreas de clínica geral e endocrinologia são feitas de segunda a sexta-feira, das 7 às 17h. Os remédios estão disponíveis nos mesmos dias das 7 às 13h. O local também disponibiliza enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, dentistas e farmacêuticos.

“O ideal é que se disponha de médico infectologista. Não havendo, como é o caso de Araguari, a orientação da coordenação estadual da saúde é de que estes profissionais concursados passem por um treinamento, o que está sendo providenciado”, explicou.

A coordenadora disse que não há transtornos relativos a falta de medicamentos e apoio a famílias carentes. “Em parceria com a secretaria de Trabalho e Ação Social realizamos frequentemente a entrega de cestas básicas na casa de pacientes de baixa renda”.

Conforme informações, o número de pessoas em busca de respostas positivas ou negativas com relação ao contágio aumentou consideravelmente. A média de pessoas que fazem o teste rápido é superior a seis mil por ano.

Interessados em passar pelo exame, com duração aproximada de dez minutos, podem procurar o CAE, com sede na praça José Rodrigues Alves, de segunda a sexta-feira das 7h às 16h30. “Também há testes para hepatites B e C e sífilis. Lembrando que não é preciso estar em jejum”, destacou a coordenadora.