SERTRAN voltou a suspender parcialmente o transporte coletivo na tarde de quarta-feira. Foto: Arquivo

DA REDAÇÃO – Devido ao não cumprimento do acordo de pagamento por parte da administração municipal, a empresa SERTRAN – Sertãozinho Transporte Coletivo voltou a suspender parcialmente o transporte coletivo na tarde de quarta-feira, 25.

Diante da dificuldade enfrentada para retornar a casa, usuários que se encontravam nas imediações do Mercado Municipal – ponto de embarque de passageiros fizeram duras críticas pela forma com que tem sido tratada a execução dos serviços de transportes de passageiros, bem como, o atraso desordenado para arcar com as dívidas municipais, causando transtornos a toda a população araguarina.

“Esta situação é de responsabilidade do prefeito Raul Belém (PP) e dos seus assessores e secretários que foram escolhidos justamente pela eficiência, mas infelizmente não é isso que estamos vendo, pois, eles não conseguem nem organizar as contas da própria prefeitura,” disse o aposentado Marcelino da Costa Silva que se queixa também de várias outras situações causadas pela atual gestão.

Estudantes que foram pegos de surpresa decidiram seguir a pé, outros preferiram esperar até que houvesse um ônibus em circulação para retornar para casa. “Esperamos um ônibus mais de 30 minutos. Passaram alguns lotados, cheios de passageiros,” afirmaram.

Na tarde de ontem, 26, segundo apurou a reportagem, os veículos circularam normalmente. Em contato com o diretor da SERTRAN, Francis Lorran Silva Duarte, a empresa está terminando de acertar os últimos pagamentos que foram combinados em data anterior com a prefeitura. “Estamos finalizando alguns detalhes para que a população não volte a sofrer com estes transtornos. É importante ressaltar que estamos fazendo de tudo para continuar com o serviço a disposição da comunidade e não temos a intenção de paralisar o transporte, como os boatos que estão sendo propagados,” pontuou.

No final da tarde de ontem, Francis Lorran Silva Duarte informou que todo o débito que gerou a falta de combustível e a paralisação dos veículos, foi quitado pela administração municipal e que os veículos continuam a prestar os devidos serviços à população.