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Tráfego de caminhões sobre ponte do rio Paranaíba está proibido nesse final de semana

sex, 27 de março de 2015 00:03
 A expectativa da empresa é concluir a reforma até a segunda quinzena de abril. Foto: Divulgação

A expectativa da empresa é concluir a reforma até a segunda quinzena de abril. Foto: Divulgação

DA REDAÇÃO – A concessionária MGO Rodovias restringirá o tráfego sobre a ponte Wagner Estelita Campos, localizada na divisa dos estados de Goiás e Minas Gerais, devido a uma obra emergencial. Nessa sexta-feira, 27, e sábado, 28, estará proibido o tráfego de caminhões, podendo transitar apenas ônibus e veículos de passeio.

De acordo com Sérgio Luccas, assessor de comunicação da empresa, a interdição da passagem dos caminhões foi autorizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “Temos, em média, 20 profissionais atuando na obra, sendo nove mergulhadores, que trabalham a 14 metros de profundidade”.

O tráfego ficará proibido a partir da meia noite de sexta-feira e continuará até as 7h de sábado. A Polícia Rodoviária Federal fiscalizará o local e orienta os transportadores de carga a realizem o percurso pelas rodovias BR-365 e BR-153.

O problema de desconfinamento da ponte foi identificado em novembro do ano passado, por uma empresa especializada em inspeção aquática. A MGO Rodovias implantou 23 placas de sinalização em pontos estratégicos da BR-050, orientando os motoristas. Desde a identificação do problema, o tráfego de veículos de carga acima de 36 toneladas foi proibido, e continuará até a finalização da obra. A medida da empresa visa garantir a segurança dos usuários que trafegam pelo local.

A obra teve início no dia 11 de março e a conclusão está prevista para a segunda quinzena de abril. “Vamos restringir o tráfego durante dois dias nesse final de semana para adiantar o trabalho e cumprir o cronograma, sem causar problemas para os motoristas”. Segundo o assessor, alguns fatores têm atrapalhado o andamento da obra. “Seria um trabalho mais simples se não fosse debaixo da água. Os mergulhadores estão posicionando uma forma na base da pilastra, que precisa ser moldada no fundo do rio. O terreno é irregular e, com as chuvas, a água fica escura, diminuindo a visibilidade. Isso torna a operação um pouco complicada. Após esse processo, será injetado um concreto subaquático para preencher as fissuras”.

Sérgio Luccas ressalta que a ponte necessita de um período de cura após a obra. “A passagem de veículos pesados pode deslocar a forma, fazendo com que o material e o trabalho sejam perdidos. É uma situação delicada, por isso precisamos diminuir a vibração no local”. O assessor ressalta que a reforma completa da ponte está prevista no decorrer dos cinco anos de contrato da concessionária. “Faremos a recuperação total, com passagem de pedestres, pavimentação e sinalização definitiva. Além disso, com a duplicação da estrada, outra ponte será construída paralelamente”.

Os usuários interessados em mais informações podem acessar o site da empresa (www.mgorodovias.com.br), ou entrar em contato com a Central de Atendimento pelo número 0800 940 0700.

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