Trabalhadores da Cemig entram em greve por tempo indeterminado
qui, 26 de novembro de 2015 08:00Da Redação
Funcionários solicitaram um aumento real e contratação imediata de 1.500 eletricistas
A assessoria de imprensa da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) divulgou uma nota comunicando à população que parte dos trabalhadores entrou em greve nessa quarta-feira, 25. O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro-MG) informou que a greve foi decidida após a realização de assembleias nos dias 23 e 24 desse mês.

Empresa ressaltou estar disposta a negociar com os representantes dos trabalhadores
De acordo com o Sindieletro-MG, os colaboradores reivindicaram um aumento real de 6%, referente à produtividade de 2014, e 4,8% pela produtividade de 2015. Além disso, foi solicitada a contratação imediata dos 1.500 eletricistas aprovados no último concurso público, distribuição linear da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a assinatura do Acordo de Primarização, que determina o fim da terceirização das atividades.
O sindicato afirmou que a contraproposta da Cemig inclui a reposição das perdas em 10,3%, porém, com corte de 60% na PLR, redução de até 80% do capital do seguro de vida coletivo, não cumprimento do plano de cargos e carreiras e condicionou o acordo à retirada de ações trabalhistas.
Em nota, a Cemig informou que a paralisação das atividades ocorreu em meio às negociações salariais e que a proposta, além de assegurar a reposição da inflação, está acima da média da remuneração das demais empresas do setor elétrico. Além da recomposição salarial, a empresa propôs o pagamento de PLR inferior aos anos anteriores, porém, superior à média do benefício pago por empresas do setor elétrico brasileiro. A empresa também tem discutido temas relativos à Saúde e Segurança, benefícios e Relações Trabalhistas.
Segundo o Sindieletro-MG, o lucro da empresa até o 3º trimestre deste ano foi de R$ 2,2 bilhões, acima do registrado no mesmo período de 2014. O diretor de comunicação do Sindieletro-MG, Marcelo Correia, comentou que ainda não há como afirmar se a paralisação afetará os serviços. Apesar disso, a empresa afirmou que a greve não interfere no serviço prestado e que haverá um quadro mínimo de 60% dos trabalhadores em cada atividade.
O desembargador que deferiu a liminar, assegurando o quadro de trabalhadores, José Murilo de Morais, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, justificou a decisão alegando que o serviço de distribuição de energia elétrica é essencial. “A interrupção inviabiliza a manutenção de serviços fundamentais à população, como hospitais, escolas, estações de bombeamento e tratamento de água, semáforos, estações de metrô, dentre outros”.
A empresa ressaltou estar disposta a negociar com os representantes dos trabalhadores e pediu o máximo de empenho dos funcionários para que o abastecimento de energia seja mantido.
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Podemos esperar mais aumento em nossa conta pois a CEMIG não ira bancar com essa reposição sozinha não … Não vão querer mexer nos 2,2 bilhões de lucro oriundos dessa ladruagem dessa bandeira vermelha que nunca irá acabar …