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Relógios devem ser atrasados em 1 hora devido ao fim do Horário de Verão

sáb, 18 de fevereiro de 2017 05:35

Da Redação

A 41ª edição do horário de verão no país chega ao fim neste domingo, 19. Diante disso, os araguarinos precisam estar atentos, pois, a partir da meia noite, os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida tem como objetivo reduzir o consumo de energia no horário de pico –  das 18 às 21h e conscientizar a população sobre o aproveitamento da luz natural.

O horário diferenciado é adotado em 70 países, atinge em torno de um quarto da população mundial e está determinado pelo decreto nº6.558 de 2008. A previsão do Governo é de que este ano, a medida resulte em uma economia de aproximadamente R$ 147,5 milhões.

A previsão do Governo é de o horário de verão resulte em uma economia de aproximadamente R$ 147,5 milhões

A previsão do Governo é de o horário de verão resulte em uma economia de aproximadamente R$ 147,5 milhões

 

Sobre os questionamentos quanto à economia neste período, o governo afirma que há uma economia absoluta de 0,5%, o que equivale, em todo o período do horário de verão, aproximadamente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, que conta com 2,8 milhões de habitantes.

Apesar de o Ministério de Minas e Energia divulgar dados que comprovem a economia, a mudança de horário ainda divide opiniões. Enquanto alguns araguarinos ressaltam os benefícios e a importância do período para a economia do país, outros reclamam da imposição de adaptar a rotina duas vezes ao ano.

Para os trabalhadores e estudantes que precisam acordar muito cedo, o fim do horário é comemorado, como é o caso da professora Elaine Regina dos Reis. “No período do horário de verão, acordo e está mais escuro. Além de ser perigoso para quem precisa sair de casa sozinho, isso compromete meu relógio biológico e vai mudando tudo dali em diante, porque você também passa a sentir fome e cansaço em horários diferentes, por exemplo,” afirmou.

Por sua vez, o estudante Renato Borges da Silva ressaltou que irá sentir falta de uma hora à mais de sol por dia, pois, é quando aproveita para praticar exercícios físicos na avenida Theodolino. “É o horário que consigo fazer meus treinos na companhia de amigos, sem prejudicar a faculdade e o meu trabalho,” disse.

No Brasil, a medida foi usada pela primeira vez durante a gestão de Getúlio Vargas, em 1931 e 1932, mas passou a ser adotado sem interrupções a partir de 1985, sendo regulamentado por decreto-lei apenas em 2008, no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O período de vigência é variável, mas a média nos últimos 20 anos tem sido de 120 dias de duração.

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