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Tanqueiros fazem greve em MG, mas postos de combustíveis em Araguari não devem ser afetados

sex, 22 de outubro de 2021 08:33

Da Redação

O período de instabilidade jurídica, social, econômica e política pelo qual o Brasil tem passado nos últimos meses, que se intensificou ainda mais em meio à pandemia de Covid-19, continua surtindo efeitos e gerando reações na comunidade.

Na madrugada desta quinta-feira, 21, motoristas de caminhões que transportam combustíveis – os tanqueiros – deram início a uma greve e pararam de circular em Minas Gerais. O sindicato que representa o setor dos postos de combustível afirma que não houve registro de desabastecimento e as autoridades policiais rodoviárias também não registraram impactos da paralisação nas estradas estaduais.

Faixas e caixão foram colocados pelos caminhoneiros na porta de uma distribuidora em Betim-MG.

 

Assim, segundo o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (SindTaque-MG), 100% dos caminhoneiros seguem parados, em protesto contra a alta dos combustíveis. Uma das principais reclamações diz respeito ao ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). De acordo com a entidade de classe, o preço do óleo diesel já representa quase 70% do valor dos fretes.

A reportagem da Gazeta do Triângulo ouviu proprietários e funcionários de postos de combustíveis em Araguari para saber como está a situação no município, e foi apurado que, até a noite desta quinta-feira, 21, não havia risco de desabastecimento e as distribuidoras seguiam em normal funcionamento.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro) afirma que a “avaliação atual é que se o movimento durar mais de 24 horas, é possível que haja desabastecimento em postos que apresentavam estoques mais baixos”.

Já o governo de Minas, em nota, também se posicionou sobre a situação. “Os últimos reajustes nos valores dos combustíveis não se devem ao ICMS cobrado pelos estados, mas, sim, à política de preços adotada pela Petrobras”, diz trecho da publicação.

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