Domingo, 14 de Dezembro de 2025 Fazer o Login

Sigam-me os bons!

qua, 3 de dezembro de 2014 00:02

Abertura Ficha Técnica

As lições de Chaves para uma estrela solitária, Foto: Divulgação

As lições de Chaves para uma estrela solitária, Foto: Divulgação

Ela chegou, sem querer querendo, silenciosa como a manhã. Desafiou minha paciência, tomou meu sorriso e levou-me de volta ao passado. Não era novidade, foi tragédia anunciada. Onde queria chegar? Dispenso a previsão, mas sigam-me os bons.

Se com Roberto Bolaños, ganhamos Chaves e Chapolin, a partir de uma estrela solitária, revelamos uma constelação de jogadores. Quem dera se os dirigentes do Botafogo ouvissem o que aprendi entre piadas sem sentido, a humildade de uma criança e a importância de um sanduíche de presunto. Na edição de hoje, confira algumas dessas lições que poderiam muito bem evitar a queda do Glorioso à segunda divisão.

“Quem come tudo e não divide nada, acaba com a barriga inchada”

Gastar mais do que ganha. Ex-presidente, Maurício Assumpção deixou uma dívida acumulada em R$ 750 milhões no clube que, por falta de pagamento de acordos de dívidas fiscais e trabalhistas, foi impossibilitado de receber rendas. Além de atrasos salariais e contas bloqueadas, o programa de sócio-torcedor também falhou, sendo superado até pelo Grêmio Osasco Audax, time do ex-jogador Vampeta.

“As pessoas boas devem amar seus inimigos”

Quando ainda flertava com o rebaixamento, o Botafogo optou por demitir quatro atletas de seu esquadrão titular. Bolívar, Edilson, Júnior César e Emerson foram dispensados. Não bastasse isso, dirigentes causaram polêmica ao criticarem publicamente o goleiro Jéfferson por se negar a entrar em campo após uma viagem de 26 horas com a seleção brasileira.

“A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena”  

Ironia do destino? Em 1995, o Botafogo faturou o título brasileiro após uma arbitragem catastrófica que anulou equivocadamente o gol que daria a conquista ao Santos. Quase 20 anos depois, o Glorioso afunda rumo ao rebaixamento após ser degolado pelo Peixe.

“Prefiro morrer que perder a vida”

A equipe caiu, mas a instituição permanece. Não fosse assim, Zagallo, Nilton Santos, Jairzinho, Garrincha e Mirandinha seriam apenas lapsos de memória, e não representantes de uma tradição que perdura há mais de 110 anos.
.

Acesse: www.fichatecnica.blog.br

Nenhum comentário

Deixe seu comentário: