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Segunda dose da vacina contra a Covid-19 é aplicada em mais de 300 presos do município

sex, 23 de julho de 2021 10:37

Da Redação

Considerada grupo prioritário no Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, a população carcerária de Minas Gerais havia alcançado menos de 20% da cobertura vacinal contra a Covid-19, há duas semanas, considerando a primeira dose.

Em Araguari, no entanto, todos os presos já foram imunizados com a segunda dose no estabelecimento prisional local. A primeira tinha sido aplicada no dia 25 de junho. Ao todo, foram mais de 300 vacinados com a CoronaVac, segundo apurado pela reportagem do jornal Gazeta do Triângulo.

Imunização aumentou nos últimos dias nas unidades prisionais

 

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou recentemente que, 16 presos morreram de Covid-19 durante a pandemia em Minas Gerais (nenhum óbito registrado em Araguari). No momento, há pouco mais de 100 que desenvolveram a doença.

Quando se confirma que o detento se contaminou, há um período de quarentena dentro da unidade, com acompanhamento diário das equipes de saúde. Além disso, as celas onde se encontram são isoladas e, rotineiramente, desinfetadas, de acordo com a Sejusp.

Informou ainda que a vacinação é aplicada pelas prefeituras, por meio das Secretarias municipais de Saúde, e as unidades do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) têm colaborado localmente para o avanço desse processo.

No Presídio de Araguari, todos os servidores também já foram imunizados com as duas doses da CoronaVac.

 

MONITORAMENTO

A vacinação de pessoas privadas de liberdade, incluídas pelo governo federal entre os grupos prioritários no plano nacional de imunização, começou a ser acompanhada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em abril deste ano.

O acompanhamento é feito pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do (DMF/CNJ), a partir de dados disponibilizados pelas autoridades locais.

O levantamento conta com o auxílio do programa Fazendo Justiça, parceria do CNJ com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para a superação de desafios estruturais nos sistemas de privação de liberdade.

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