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Romeu Zema toma posse e anuncia medidas para recuperar a eficiência do poder público

qui, 3 de janeiro de 2019 05:42

Da Redação

A manhã do primeiro dia de 2019 foi marcada por cerimônias de posses de governadores de vários Estados, inclusive de Minas Gerais. Por volta de 10 horas, foi iniciada a posse na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, na qual Romeu Zema (NOVO) convocou um “Pacto por Minas” com apoio da população e dos Três Poderes.

“É nosso compromisso fazer esta mudança de valor para Minas voltar a se viabilizar. Contamos com o Legislativo, o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa, os servidores públicos, federações e entidades representativas de classes e da sociedade mineira para estar ao nosso lado, ao lado dos mineiros, em um grande pacto, para que tenhamos de volta o nosso orgulho de ser mineiro”, afirmou.

Romeu Zema propõe “Pacto por Minas Gerais” **Divulgação Omar Freire

Romeu Zema propõe “Pacto por Minas Gerais”
**Divulgação Omar Freire

 

Durante o discurso, o novo governador, juntamente com o vice Paulo Brant (NOVO), anunciou medidas emergenciais para reduzir gastos e recuperar a eficiência do poder público – entre elas redução do número de secretarias, de cargos comissionados e práticas de austeridade no uso de recursos públicos. “Nesse momento, podemos percorrer dois caminhos. Um é continuar reclamando das gestões passadas e talvez perder mais quatro anos. O outro é enfrentar os problemas de frente e buscar as soluções necessárias para resolvê-los. E aqui, perante todos, reafirmo que este governo se guiará pela opção de resolver. Este é o desejo dos mineiros. Não resta alternativa que não seja as medidas para reduzir despesas, tanto em pessoal quanto em contratos”, ressaltou.

Outro ponto destacado no decorrer da cerimônia foi a garantia de maior eficiência da máquina pública, com geração de empregos e valorização de servidores. Zema afirmou que haverá incentivo às empresas, aos investimentos e a quem quer trabalhar; deverão ser implementadas novas ferramentas de administração pública de forma a simplificar processos, principalmente para empreendedores.

A dívida do Estado com a União e o atraso dos repasses às prefeituras também foram citados. O governador reiterou que outro grande objetivo é o equilíbrio das contas públicas e uma economia fortalecida. “Quero deixar como legado uma dívida com a União que esteja em um patamar aceitável, que os repasses para as prefeituras estejam regularizados, que o funcionalismo estadual esteja trabalhando satisfeito por receber seus vencimentos em dia, e que o Estado funcione com serviços públicos de maior qualidade”, destacou.

Lembrando que, conforme a última atualização da prefeitura de Araguari, em 27 de dezembro, a dívida do Estado com o município está na ordem de R$ 37,5 milhões. A falta desse repasse afeta diretamente o pagamento das despesas da educação, saúde, transporte escolar, assistência social, servidores públicos e fornecedores em geral.

No encerramento, Zema apontou para a construção de uma “nova Minas Gerais”. “A oportunidade de construirmos esta nova história está colocada, e, contando com o apoio de todos vocês, caminharemos unidos, com fé e dedicação. Faremos um governo eficiente para ter uma Minas Gerais diferente. Esta é a meta desta nova gestão”, finalizou.

Expectativas

A reportagem do Gazeta do Triângulo conversou com algumas pessoas, questionando as expectativas com a nova gestão estadual.

“Fiquei um pouco frustrada quando ele afirmou apoio ao então candidato Bolsonaro, mas simpatizo com o que ele fala. Aparentemente, a trajetória dele é honesta, em relação à empresa que tem. Espero que ele faça um bom governo. Se agir pelo menos um pouco em relação ao que disse na campanha, creio que vai dar para colocar muita coisa no lugar; mas fico no aguardo” – Monalisa Silva, assessora de comunicação

“As propostas citadas são lindas, mas quero ver é na prática. Confesso que dei o meu voto de confiança a ele e, agora, espero não me arrepender. Ele parece ser um gestor centrado, com uma boa estratégia, mas sei também que não depende somente dele; então, vamos ficar na torcida para que seja feita, de fato, uma reestruturação e uma mudança” – Ana Lúcia Oliveira, aposentada

“Não estou muito confiante de que aconteça uma mudança de fato. Apesar de ser um bom gestor, ele não tem experiência política, então não acredito que consiga concretizar a mudança necessária. As propostas são boas, mas difíceis de serem materializadas. Mas tomara que eu esteja enganado” – José Monteiro, servidor público

“Acredito que o novo governo, liderado por Romeu Zema, realizará mudanças positivas para Minas Gerais. As propostas nos deixam confiantes. Em sua gestão, ele pretende reduzir o número de secretarias de Estado, gerar novos empregos, investir na educação, complementar o atendimento do SUS, além de regularizar custos nas prisões para que criminosos violentos sejam devidamente punidos” – Maike Barbosa, engenheiro civil

1 Comentário

  1. Anônimo disse:

    Tinham que fazer era bastante economia com os políticos,cortar mordomias, diminuir o salário imenso que eles ganham, muita gente candidata porque são atraídos pelos gordos salários. Se ganhassem um quarto do que ganham sobraria muito dinheiro. Essa quantia exorbitante é que quebram as cidades, os estados e até o país. Não adianta apertar o cerco só com a arraia miúda.

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