PIPOCANDO

Pelo menos dois secretários municipais são esperados pelo prefeito Raul Belém (PP) como pré-candidatos a vereadores, mas eles comentaram com a coluna que ainda terão que tratar sobre o assunto com Belém e podem até não ser candidatos, o que não está nos planos do governo.

PEDÁGIO

A manifestação promovida para reivindicar a isenção da cobrança de pedágio entre Araguari e Uberlândia realizada no último sábado foi um show, mesmo com a participação zero de uberlandenses até pelo fato de a vizinha cidade não levar nada em relação a tributos com a cobrança do pedágio que está instalado em nosso município e o número de pessoas que saem de lá para Araguari é bem menor.

GOSTO AMARGO

Quem marcou presença no movimento trouxe na bagagem salgadas multas que só foram reveladas em entrevista da Polícia Rodoviária à imprensa regional na noite do mesmo sábado. R$ 5.746,20  e R$ 191,54 foram os valores das multas aplicadas a todos os veículos que participaram do movimento.

A LUTA AGORA É OUTRA

Quem foi protestar pela isenção do pedágio agora terá que levantar outra bandeira na Justiça pelo cancelamento das multas recebidas no manifesto.

BLITZ

O prefeito Raul Belém (PP) vem tratando pessoalmente de procurar pretensos candidatos a vereador (a) e fazer convites para que os mesmos ingressem nos partidos que compõe a base do seu governo.

TÁ TRANQUILO, TÁ FAVORÁVEL

Pelo que a coluna vem apurando os partidos: PSB (Werley Macedo); SOLIDARIEDADE (Rafael Guedes); PMN (Roberto Cury) ligado à “Jubão” parecem estar afinados em caminhar juntos nas próximas eleições e vem tentando convencer outras siglas que ainda estão solteiras e não querem caminhar com a atual administração.

PÉ NA JACA

Quem divulgou ontem nota anunciando que não irá mais disputar qualquer cargo público nas próximas eleições deste ano foi o advogado Rogério Fernal que, inclusive, aproveitou para cutucar seu partido, o PMDB, que para ele não tem organização assim como as demais siglas. No final do ano passado, Fernal anunciou ser pré-candidato a prefeito em reunião do PMDB.

78 ANOS DE HISTÓRIA

Em 11 de novembro de 1942, a Gazeta do Triângulo destacava o trabalho do delegado Hermógenes Veloso no combate a quadrilha de batedores de carteiras que estava trazendo desassossego às famílias araguarinas. Na nota, intitulada Atividades Policiais, foi informado que os autores foram presos e recambiados para São Paulo, cidade de origem.

SUSPENSO

O Ministério da Agricultura cancelou nesta segunda-feira, 22, 342 licenças de pescadores profissionais. A decisão foi tomada seguindo um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) do ano passado e que identificou fraudes no pagamento do seguro-desemprego do Pescador Artesanal. Ainda no fim de 2015, o Ministério da Pesca foi extinto e o que sobrou da pasta foi absorvido pela Agricultura. A Polícia Federal, ainda em outubro do ano passado, prendeu o ex-secretário de monitoramento do extinto Ministério da Pesca, Clemerson José Pinheiro, suspeito de integrar o esquema de fraudes, que concedia benefícios a pessoas que não atuavam como pescadores, mas estavam registrados como tal. Com as investigações, o governo havia suspendido o pagamento do seguro e, desde então, faz o recadastramento dos pescadores. No ano passado, um decreto legislativo determinava que os pagamentos voltassem a ser feitos. No entanto, em janeiro deste ano, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, suspendeu o decreto. Com a decisão, continua a vigorar a portaria interministerial que interrompeu por 120 dias o pagamento do benefício.

“Ela foi criada por uma medida provisória assinada pela presidente Dilma na época da greve dos caminhoneiros. Eles bloquearam a estrada e disseram que iriam sair somente depois que a presidente renunciasse. Então essa medida provisória aumentou em várias vezes o valor da multa (…). A população tem o direito de fazer protestos, não deixamos um papel no chão, fizemos tudo de maneira muito pacífica, comunicando às autoridades e somos surpreendidos com uma coisa dessa. Estamos protestando e voltamos com seis mil reais para pagar,”  Do professor universitário João Cesar Henriques, organizador do manifesto contra o pedágio.