Radar – No estaleiro
qua, 15 de março de 2017 05:24NO ESTALEIRO
Ausente das duas últimas reuniões da Câmara Municipal após passar por uma cirurgia, o vereador Mãe Preta (PRTB) tem seu retorno previsto para a próxima terça-feira. Apesar dos boatos envolvendo sua saúde, a esposa do ex-prefeito garante que o mesmo está bem e ‘doido’ para voltar ao trabalho.
“CORPO ESTRANHO”
A coluna apurou que existe uma série de denúncias relacionadas ao cemitério local no Ministério Público que, inclusive, está cobrando medidas pesadas do município. Na realidade, a fama de venda de túmulos e desaparecimento de restos mortais sempre esteve mais viva do que nunca.
POR OUTRO LADO…
É preciso registrar a conservação e limpeza que tem sido realizada nos cemitérios. Algo que anos atrás era um grave problema.
PONTO FRACO?
Pela segunda vez o vereador Carlos Machado (PSL) pediu na tribuna da Câmara Municipal para o vice-prefeito Clayton Fernandes (PSB) assumir o comando da secretaria de Saúde do município. Ontem, Machado disse que Clayton é o melhor nome. Na verdade, existe um fundo de veneno nessa história. O objetivo seria despertar interesse do vice e com isso gerar discórdia dentro do governo que tem o médico João Batista como secretário. Vale comentar que o secretário é uma indicação do próprio Clayton.
“MONITORADO”
O ex-prefeito de Uberlândia Gilmar Machado (PT) continua sendo alvo de seus opositores mesmo após deixar a prefeitura. Recentemente, alunos de uma escola postaram em rede social a foto do ex-prefeito dando aulas o que rendeu vários comentários. Gilmar se defendeu dizendo ter orgulho da sua profissão e não vê problemas em voltar as salas de aula. No início do ano, ele esteve em Araguari onde participou de uma palestra sobre administração e acabou rendendo assunto.
QUERO SABER…
Na semana passada o vereador Leo Mulata (PP) cobrou na tribuna informações sobre a função da médica Melissa Póvoa (foto) filha do prefeito Marcos Coelho (PMDB) que chegou a ser anunciada como subsecretária de Saúde no início deste ano. O vereador questionou a presença da mesma na prefeitura.
SEM VÍNCULO
Em relação às cobranças do vereador, a secretária de administração Theresa Christina Griep deixou claro que Melissa Póvoa não ocupa nenhum cargo no governo e que preferiu cuidar do projeto familiar em Uberlândia onde ela reside com o marido, também médico, e os filhos. Theresa disse ainda que nada impede que a mesma em suas visitas ao pai troque informações em relação à Saúde no município sempre com o secretário da pasta João Batista ao seu lado.
OLHA O BUSÃO!
Depois de mais um capítulo da novela ‘coletivo’ que, aliás, virou rotina ao longo dos últimos quatro anos, a prefeitura confirmou o retorno para hoje a partir das seis horas. Mais uma vez, foi necessário um contrato de emergência para garantir a prestação do serviço. O ideal é a licitação, mas quando os veículos param a pressão aumenta e não há prazo para realizar o processo legal de contratação.
PEDRA NO SAPATO
Desde o primeiro dia de governo, o prefeito Marcos Coelho (PMDB) tem sido cobrado principalmente pela oposição quanto à promessa do transporte gratuito feita em campanha, mesmo sabendo que não é possível dar a gratuidade do transporte em um contrato emergencial. Marcão solicitou a inclusão do transporte gratuito no processo licitatório que, segundo informações desta coluna, está sendo elaborado, mas sua aplicação deve mesmo ficar para 2018.
“Temos que levantar essa discussão e questionar a questão de impedir a retirada de trilhos da cidade por serem eles tombados pelo patrimônio histórico!” Do vereador Levi Siqueira (PMDB).
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Lamentável o comentário do Sr. Levi Siqueira. Em vez de preocupar-se com incentivo ao turismo (dando ênfase a possibilidade de vermos em ação o trem turístico), aliás como já se gastou boa verba pública no intuito de torná-lo realidade, vem agora o edil, tentar fomentar a erradicação dos trilhos da ferrovia que um dia foi fator de pujança municipal. É um patrimônio histórico que deve ser preservado para futuras gerações.
” São deveres do Poder público, nos termos dos arts. 23, III e IV; 30 IX e 216, §1º, da Constituição Federal, promover e proteger o patrimônio cultural, artístico e histórico, por meio de tombamento e de outras formas de acautelamento e preservação, bem como impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de bens de valor histórico, artístico e cultural.”
Faça o seu papel de “construir e não destruir” caro vereador.