ENTROU NA JUSTIÇA

O PP – Partido Progressista entrou com uma AGE – Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra o prefeito eleito Marcos Coelho (PMDB), seu vice Dr. Clayton Fernandes (PSB) e o atual vice-prefeito Werley Macedo (PSB) que esteve na campanha de “Marcão”. Segundo apurado pela coluna, o PP — que é o partido do prefeito Raul Belém — pede investigação, pois o prefeito eleito teria sido beneficiado com a programação e transmissão de material de campanha através da emissora de rádio Onda Viva.

CINCO DIAS

Esse é o prazo de defesa dos nomes citados acima. A coluna falou ontem com o advogado Leonardo Henrique que representa o prefeito eleito antes e após a campanha e o mesmo afirmou ter ciência do pedido feito na Justiça pelo partido do atual prefeito. Ele adiantou que aguarda ser comunicado para apresentar as defesas. A ação foi protocolada na semana passada na sede do Cartório Eleitoral. As informações deste processo foram passadas no dia de ontem pelo chefe do Cartório local, Fernando Guetti.

CARONA

Leonardo Henrique aproveitou a oportunidade para dizer que estão surgindo conversas de uma ação de compra de votos contra o prefeito eleito Marcos Coelho (PMDB) citando inclusive a existência de áudios e filmagens o que segundo ele não procede.  O advogado lembrou que a ação acima citada é o que há de concreto e as defesas serão feitas em tempo.

SERENA

Ontem a coluna falou com a vereadora eleita Virgínia Alcântara (PTC) em relação à sua situação. Ela disse estar tranquila e que os procedimentos cabíveis foram tomados pelos seus advogados e mais, o resultado para ela é a decisão e a vontade de Deus.

PARALELO?

O PP, partido então beneficiado diretamente com a não diplomação de Virginia Alcântara (PTC) assumindo assim Douglas “Tiboquinha”, preferiu não acionar a justiça somando assim com a vontade da promotoria eleitoral de Araguari. No entanto, teria havido um pedido de quebra de segredo de justiça do “Caso Virgínia”.

DIA DO SIM

Quem deve oficializar hoje ao prefeito eleito Marcos Coelho (PMDB) sua decisão de assumir a secretaria de Obras a partir de janeiro é o vereador Dhiosney Andrade (PTC). Pelo menos, foi isso que afirmou o mesmo à esta coluna no dia de ontem. Sendo assim, “Tiboquinha” assume temporariamente a vaga enquanto o titular permanecer na secretaria de Obras.

AJUSTES À VISTA?

Em um encontro com o prefeito eleito “Marcão”, o mesmo deixou nas entrelinhas que poderá haver algumas surpresas em um ou dois nomes em relação aos ocupantes de cargos de primeiro escalão.

ENQUANTO ISSO EM UBERLÂNDIA…

Ontem a comissão responsável por apurar a presença fantasma do vereador Helvico Queiroz, Vico (PTC), em uma das sessões da Câmara de Uberlândia entregou o relatório da sindicância interna que apurou o caso. E o resultado vê-se a seguir: constatou-se a presença; a câmera de segurança que filmava o plenário não gravou o momento em que o vereador estava na Casa, mas sua presença foi confirmada, por obvio. O que não se constatou é quem teria promovido a façanha, como e a mando de quem, convenientemente o fato ocorreu. A sinopse dessa novela foi que a presença fantasma não teve culpado até agora. Mesmo assim, o documento propõe que medidas sejam adotadas para evitar situações semelhantes futuramente e ainda recomenda a abertura de um processo administrativo contra o vereador Vico que no fim das contas foi o beneficiado pelo fantasmagórico ataque ao aparelho que registra a presença dos nobres edis.

QUEM SABE DEPOIS?

O governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), resistiu um pouco mais. A ação direta de inconstitucionalidade de autoria do Democratas junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pede a dispensa de autorização da Assembleia Legislativa para afastar o governo, alvo da operação Anacrônico, não foi votada. A sessão desta segunda-feira, 5, dos ministros do Supremo foi repleta de debates e com pauta cheia acabou por deixar o julgamento para depois. Na ADI, o DEM pede que o artigo 92 da Constituição de Minas Gerais tenha interpretação igual à da Constituição Federal. O texto da carta magna da Federação fala da desnecessidade de autorização da Assembleia Legislativa para o recebimento de denúncia de crime comum contra governador pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e seu consequente afastamento.