DESPEDIDA?

 

Quem subiu na tribuna da Câmara Municipal literalmente do avesso, foi o vereador Cláudio Coelho (SD) que disparou contra a SAE e deixou claro que, se não for perfurado um poço artesiano para atender a comunidade rural da região denominada Campo Redondo, ele não será mais candidato a vereador e vai abandonar a política. O vereador garantiu que não volta atrás de sua decisão.

NA TORCIDA

Comenta-se entre alguns vereadores da base do prefeito Raul Belém (PP) que estaria existindo uma corrente para que o poço não seja feito e assim Coelho, que é vereador de oposição ao prefeito Raul Belém, saia do cenário político.

ALGO NO AR

 

Em meio a burburinhos, o vereador e sindicalista “Tiãozinho” (PRP) disse que não tem conversas para que ele seja o vice do prefeito Raul Belém (PP), pré-candidato à reeleição em Araguari. Mesmo com a negativa do vereador, há quem garanta que existam conversas e ambos foram registrados em visitas pela cidade.

FÉ NO TACO

Faltando quase seis meses para as eleições, ontem nos bastidores os vereadores que compõe a base de Raul Belém (PP) na Câmara Municipal mostraram-se confiantes no trabalho do prefeito visando sua pretensa candidatura à reeleição.

QUIABO

“Pressionado” tanto pelo PMDB de Marcos Coelho quanto pelo PSB de Werley Macedo, o PPS de Marlos Fernandes teria voltado a se reunir na noite de ontem para estudar os caminhos a seguir, mas na verdade, o resultado dessa reunião não deve ser imediato.

NEM VEM QUE NÃO TEM!

Revoltados com a situação da LMG- 748, empresários pediram o registro nesta coluna de que não abrirão as portas para candidatos neste ano.

PÁ DE CAL?

O jornal Correio de Uberlândia literalmente sepultou o prefeito Gilmar Machado (PT) com sua manchete da edição de ontem. IBOPE: Odelmo tem 69% e Gilmar, 10%. Ainda segundo a pesquisa, 72% não votaria novamente em Gilmar para prefeito. Na mesma edição foi divulgado que a cidade perdeu 5 mil vagas de emprego em um ano.

EFEITO TEMER

Os nomes que estão sendo cogitados para integrar um virtual governo sob o comando do atual vice-presidente Michel Temer, como o do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, animam os investidores. O Ibovespa operou com alta de quase 2% nesta terça-feira, 26, e o dólar, novamente sem atuação do Banco Central, cai para o patamar de R$ 3,52. Os juros futuros de longo prazo recuam. O cenário externo mais favorável, com a alta dos preços do petróleo e a fraqueza da moeda americana em outros países, contribui para este movimento. O mercado doméstico segue de olho no andamento do processo de impeachment presidente Dilma Rousseff no Senado. Porém, como a saída de Dilma do poder está precificada pelo mercado, o foco principal passa a ser a montagem do governo Temer.

“MEU MALVADO FAVORITO”

 

Aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), têm a receita para pressionar o vice-presidente Michel Temer a cumprir compromissos firmados para a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Eles pretendem manter a ameaça de apoiar a abertura de um pedido de afastamento contra o vice. O principal objetivo dos aliados de Cunha é evitar a cassação do mandato dele. Para isso, contam com a ajuda do vice. Exigem que Temer não faça qualquer tipo de interferência no processo que tramita no Conselho de Ética. Esperam, sobretudo, que ele não dê nenhuma declaração desfavorável ao presidente da Câmara. Segundo aliados de Cunha, sempre que Temer for questionado sobre o assunto, deverá dar uma resposta padrão: “trata-se de um assunto interno da Câmara”. Por ora, não há atritos entre Cunha e Temer. Muito pelo contrário. Os dois se falam por telefone diariamente e, pelo menos uma vez por semana, almoçam ou jantam juntos.