ANO NOVO…

Todos NÓS esperamos mudanças boas para 2018 e certamente não é diferente para o atual prefeito Marcos Coelho (MDB). Ele reconhece a necessidade de substituir algumas peças de sua administração para entrar neste segundo ano de governo até porque, estamos em período de eleição para deputado e logicamente, o prefeito terá um nome para apoiar; ele sabe da necessidade de engatar uma primeira e sair do atoleiro. Não é segredo que existem compromissos partidários que foram essenciais na vitória nas urnas, mas tudo tem limite.

PODE SER

Mesmo que o prefeito negue ou desconverse sobre o assunto, o fato é que a provável mudança do secretariado pode também passar pela Câmara Municipal, isto é: algum vereador pode assumir uma secretaria durante este ano. Um dos nomes bem cotados seria do vereador Wesley Lucas (PPS) que além de ter outras passagens como secretário, beneficiaria diretamente o partido do prefeito que é dono da primeira suplência de Wesley.

CANTADA?

Quem pode pintar futuramente, talvez e uma secretaria no governo Marcos Coelho é o empresário Agostinho Silveira (Conquista Imóveis) que foi um dos homens de confiança do prefeito durante campanha a ponto de administrar todos os gastos. A coluna perguntou sobre essa hipótese ao prefeito que não confirmou, mas deixou claro que Agostinho é uma pessoa de sua extrema confiança e bastaria ele aceitar a empreitada.

BAFÃO

 

Quem acabou ganhando mídia nacional no apagar das luzes de 2017 foi a prefeita da vizinha cidade de Estrela do Sul, Deise Galante (PSD) que acabou sendo filmada por um Policial Militar no momento em que ela, muito brava, questionava a ação dos PMs que, durante uma blitz, pararam seus amigos. No vídeo, Deise deixa claro que irá cortar toda ajuda da prefeitura ao pelotão da PM de Estrela do Sul. Na realidade, esse é um fato que comentei certa vez em uma audiência na Câmara Municipal. Como o estado não dá condições de trabalho para: Polícias Militar, Civil e Bombeiros, essas instituições ficam à mercê das prefeituras e empresários que ajudam de combustível até papel higiênico.

ENTRELINHAS…

Quem pode ter sua candidatura a deputada federal lançada é Maria Otília, mãe de Justino Carvalho (PRB) que hoje ocupa a subsecretaria de Meio Ambiente na prefeitura do Rio de Janeiro. A coluna fez contato ontem com Justino para saber sobre as chances da sua mãe disputar eleição à federal este ano e “Tininho” não confirmou e nem negou; ele disse que essa é a intenção do seu partido, o PRB em reforçar a chapa de candidatos a federal em Minas.

PRAZO ESGOTADO

Empresas que receberam terrenos doados pelo município e não construíram, terão que devolver os mesmos, pois venceu o prazo de dois anos da lei. Procuradoria municipal ajuizou várias ações no final de 2017 e aguarda decisão final.

COFRE CHEIO

No final do ano passado comentei aqui sobre o destino dos recursos depositados em um fundo de proteção que será usado para construção da sede própria da Procuradoria Geral do Município. Hoje a informação é que nesta conta haveria mais de 800 mil reais, o que permitirá construir a sede e também comprar móveis novos.

REINAUGURAÇÃO

A direção do Posto Cerradão (antigo Posto Mineirão) na BR-050 saída para Uberlândia, um dos mais tradicionais da cidade voltou a atender ao público após um período fechado oferecendo preços tentadores de seus produtos.

CAPENGA

Cerca de 95% das delegacias da Polícia Civil em Minas não possuem a quantidade de servidores considerada necessária para que as investigações e o atendimento ao público sejam feitos de forma eficiente. É o que aponta o relatório “O Ministério Público e o Controle Externo da Atividade Policial”, realizado pelo Conselho Nacional do Ministério Público e lançado no mês passado. O estudo é resultado de vistorias feitas por promotores às delegacias de polícia de todo o país durante o segundo semestre de 2016. Em Minas, das 700 delegacias da Civil cadastradas, 549 (78,43%) foram visitadas. Desse contingente inspecionado, somente 27 unidades (4,92%) estavam adequadas, considerando-se recursos humanos e infraestrutura. “A situação é realmente essa apontada pelo estudo. Não temos material humano. Chegamos a observar delegacias sem delegados, que têm dois investigadores e um escrivão, além de uma área administrativa. A falta de pessoal faz com que a Polícia Civil fique soterrada”, disse Janaína Dauro, promotora do Ministério Público de Minas Gerais que também participa das visitas técnicas.