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Quatro são presos e vários materiais apreendidos no desfecho da Piracema

sex, 7 de março de 2014 00:47
Polícia de Meio Ambiente divulga balanço do período de restrição da pesca em Araguari

DA REDAÇÃO – Terminou na última semana o período da Piracema. Após quatro meses de restrição, aqueles que dependem da pesca estão autorizados a exercer a atividade de maneira regular.

Apesar do desfecho do período, os pescadores devem permanecer atentos às normas a serem seguidas durante o ano. As regras se remetem, sobretudo, à quantidade e ao tamanho dos peixes retirados dos rios e represas da região. É importante salientar que o limite de captura e transporte por pescador amador é de 10 quilos mais um exemplar, com a licença obrigatória emitida pelo órgão competente.

Nesta quinta-feira, 6, o 4º Pelotão de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário divulgou o balanço da Piracema. Desde novembro do ano anterior, 16 quilos de pescado e diversos materiais foram apreendidos, além de R$ 25 mil de multas aplicadas em 175 patrulhas concluídas.

Na última semana, a polícia desencadeou uma operação, resultando em vários apetrechos capturados e autuações por pesca irregular. Em entrevista ao Jornal Gazeta do Triângulo, o sargento Silvino Silva de Jesus atribuiu um saldo positivo após a ação.

“No dia 28 de fevereiro, o término da Piracema coincidiu com o início do Carnaval, onde houve uma grande movimentação das pessoas nas bacias do município. Diante disso, intensificamos a fiscalização, com várias apreensões de materiais irregulares”, afirmou o sargento do 4º Pelotão, que reiterou acerca de outras vertentes de trabalho.

“Aparentemente, houve um aumento em relação ao mesmo período no ano anterior. Mesmo com o fim da Piracema, continuamos a todo vapor, apostando também em ações de reeducação ambiental. Além da pesca, abordamos a importância da conservação da flora e da fauna, em parcerias produtivas com as secretarias de Educação e de Meio Ambiente”, completou.

Além de Araguari, o serviço é responsável pelas cidades de Indianópolis, Cascalho Rico, Estrela do Sul e Grupiara. Assim como palestras ministradas em escolas, as ações de reeducação ambiental acarretam em projetos distintos, como o SOS Queimadas, com destaque para a preservação ambiental.

Em nota, o 4º Pelotão de Meio Ambiente também apontou o acompanhamento em estabelecimentos locais. “Realizamos operações constantes de fiscalização nos rios e lojas que comercializam pescado para verificar se a atividade é executada de acordo com a lei. Ressaltamos que em Minas Gerais, existem alguns locais onde a pesca é proibida, como em lagoas marginais. Não é permitido pescar a menos de 200 metros a montante ou a jusante de cachoeiras ou corredeiras, próximas à foz dos rios, da confluência com seus afluentes ou barramentos”.

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