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Projeto ambiental de escola no Amanhece é selecionado para congresso de práticas educacionais

qua, 17 de setembro de 2014 01:06
Realizado no Distrito de Amanhece, “Projeto Sustentabilidade” estimulou práticas ambientais com métodos de aprendizagem alternativos. Foto: Divulgação

Realizado no Distrito de Amanhece, “Projeto Sustentabilidade” estimulou práticas ambientais com métodos de aprendizagem alternativos. Foto: Divulgação

DA REDAÇÃO – Uma iniciativa bem sucedida que ultrapassou os muros de uma escola no Distrito de Amanhece e está prestes a se tornar conhecida em outras cidades. O Projeto Sustentabilidade, desenvolvido na Escola Estadual Artur Bernardes, foi selecionado pela secretaria Regional de Ensino de Uberlândia e garantiu lugar no III Congresso de Boas Práticas da Magistra. O evento será realizado em Belo Horizonte, entre os dias 22 a 26.

Durante o Congresso, docentes apresentam práticas pedagógicas que obtiveram sucesso, num ambiente voltado para a troca de informações e experiências. A Magistra é uma espécie de “escola da escola”, ou seja, voltada para troca de experiências e desenvolvimento dos professores.

Professora de biologia da escola e responsável pela iniciativa, Mara Sílvia Pereira Furquim enxerga na conquista o reconhecimento de um trabalho que envolveu não só os alunos, mas também a comunidade. “Normalmente as atividades ficam restritas ao ambiente escolar,” ressaltou.

O Projeto Sustentabilidade envolveu toda a escola, desde o ensino fundamental II ao Ensino Médio. As ações envolveram várias disciplinas, com a criação de grupos para leitura e interpretação de textos, aulas que utilizavam recursos multimídia e discussão sobre filmes assistidos pelos alunos referentes à preservação ambiental.

A “Gincana Ecológica: brincando e aprendendo a ser responsável” foi o ponto alto. Diversão e aprendizado andaram juntos através de jogos de conhecimento científico/ambientais, confecção de cartazes, criação de paródias, desfile ecológico (roupas produzidas com materiais recicláveis), coleta de resíduos tecnológicos- pilhas e baterias.

Além disso, os alunos participaram de uma passeata nos arredores da escola, levando informações e orientações aos moradores. Uma visita ao Parque Siquierolli – Museu da Biodiversidade do Cerrado, em Uberlândia, também fez parte do projeto.

“Foi um trabalho contínuo, interdisciplinar, que gerou avanços e até mesmo alguns retrocessos. Nossa escola tem uma equipe de professores dedicados, que preza pela união. Cada um vai complementando o que o outro começa, assim criamos algo coeso, forte,” ressaltou a professora de biologia.

Após as obras de reformas na E.E. Artur Bernardes, o projeto terá continuidade com a coleta seletiva na comunidade, por meio de uma parceria com a secretaria de Meio Ambiente.

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